
Recebemos notícias de São Luis do Maranhão versando sobre reportagem publicada ontem, 21/06, no jornal "O Imparcial", daquela capital, com o título "de" Deíla...
A reportagem relata sobre o lançamento do livro de poesias de Deíla, nossa parenta, filha do casal Dulcinea e Bernardo Wanghon Maia.
O livro foi lançado no último mês de maio, durante a candidatura do Sr. Mário Macieira para presidente da OAB. "Poesias de Quinta" foi o nome escolhido pela autora que justifica o título por ter o hábito de toda 5ª feira colocar na internet alguma poesia, que ela chama de “Poesias de Quinta”. Então, quando o candidato a presidente da OAB resolveu promover uma noite de lançamentos denominado "Advogar com Arte", onde vários advogados apresentaram alguma arte (quadros, conjunto de música, etc.), pediu à Deíla que escolhesse algumas poesias para lançar o seu livro, e assim ela fez...
Segundo Dulcinea, desde pequena Deíla gosta muito de poesias.
Muitas ligações para Deíla e Dulcinea enviando elogios pelo lançamento do livro de posesias e pela matéria publicada no jornal.
Parabenizamos a Deíla pelo seu talento e por suas poesias.
Pessoal,
Nesta última quinta-feira de março, mês da mulher, resolvi escolher uma poesia de uma poetisa maranhense com a qual eu me identifico muito, que é a DAGMAR DESTERRO.
Ela foi uma poetisa maranhense, formada em Ciências Jurídicas e Sociais e também em Pedagogia, que abrilhantou o nosso mundo durante 78 anos (1925 a 2004). Foi membro da Academia Maranhense de Letras. Esta poesia faz parte da obra "Pedra-vida", publicada em 1979.
Espero que no corre-corre do dia-a-dia vocês encontrem um minutinho para apreciar esta gota de poesia no imenso mar da vida.
Beijos
Deíla
CORRIDA
Dagmar Desterro
No avanço do tempo corre a vida,
mas nesse tempo há pedras espalhadas,
pedras agudas, carnes esfarrapadas,
sangue jorrando de cada ferida.
O tempo açoita a vida noite e dia
e ele chora, tropeça, levanta e continua.
Só e esperança anima a travessia;
e a alma corre, descabelada e nua.
E a vida não tem tempo, ao tempo, em meio,
de ver o belo existente no caminho;
não perder na corrida é o seu anseio;
sua atenção conserva em desalinho.
No embrião da vida, no tempo, avanço.
Subidas e descidas ─ tantas conheço:
e na vertigem do correr me canso.
Procuro, em vão, meu horizonte do começo.
http://ecosdaslutas.blogspot.com/2009/01/poesia-de-quinta.html
http://ecosdaslutas.blogspot.com/2009/01/hoje-dia-de-deila.html
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Saiba mais sobre Deíla:
fonte: Dulcinea Maia (de São Luis-MA)


