domingo, 12 de janeiro de 2014

Após quase 150 anos, saga de confederados americanos ainda desperta interesse da mídia

Na primeira semana de janeiro de 2014, recebemos e-mail de dois órgãos de imprensa interessados em saber um pouco mais sobre a saga dos confederados americanos que se estabeleceram em Santarém-PA, a partir de 1867, logo após o final da guerra de secessão americana (1865).
Primeiramente recebemos contato da senhora Fernanda Polacow, representante da DUO2 TV (São Paulo), depois foi o senhor Simon Romero, correspondente do New York Times no Brasil, que fez contato. Ambos demonstraram interesse no mesmo assunto, sendo que a Sra. Fernanda pediu apoio durante sua visita que pretende fazer em Santarém no próximo dia 24/01, quando coletará dados para geração de uma matéria que poderá ser exibida durante a Copa do Mundo de futebol deste ano. Sua equipe já fez a mesma visita na cidade de Amaricana-SP e redondezas, onde também existem descendentes de confederados. 
O outro contato, feito pelo Sr. Simon Romero, apresenta interesse semelhante mas ainda não sabemos exatamente qual sua finalidade. Tudo indica que é para retratar um pouco da saga dos confederados americanos que escolheram Santarém como seu novo lar. 
Caso tais visitas sejam concretizadas, estaremos a disposição para recebe-los e prestar todos os esclarecimentos necessários e possíveis sobre o assunto.
Em breve retornaremos com mais informações sobre o assunto. 

GUERRA DE SECESSÃO ou GUERRA CIVIL AMERICANA
A Guerra de Secessão ou Guerra Civil Americana foi uma guerra civil ocorrida nos Estados Unidos entre 1861 e 1865.1 Foi o conflito que causou mais mortes de norte-americanos, num total estimado em 970 mil pessoas - dos quais 618 mil eram soldados - cerca de 3% da população americana à época. As causas da guerra civil, seu desfecho, e mesmo os próprios nomes da guerra, são motivos de controvérsia e debate até os dias de hoje.
A Guerra de Secessão consistiu na luta entre 11 Estados Confederados do Sul latifundiário, aristocrata e defensor da escravidão, contra os Estados do Norte industrializado, onde a escravidão tinha um peso econômico bem menor do que no Sul. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial: enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado interno e do estabelecimento de barreiras proteccionistas, o crescimento Sulista era baseado precisamente no oposto, ou seja: o liberalismo económico que abria todo o Mundo às agro-exportações e com mão-de-obra escrava (de origem africana) como base da produção.
Ao longo das primeiras décadas do século XIX, a imigração em massa e intensa industrialização fizeram com que o poderio do Norte crescesse economicamente e ampliasse politicamente sua participação no governo. Grandes tensões políticas e sociais desenvolveram-se entre o Norte e o Sul. Em 1860, Abraham Lincoln, um republicano contra a escravidão, venceu as eleições presidenciais americanas. Lincoln, ao assumir o posto de presidente, cognominou os Estados Unidos de "Casa Dividida".
Em 1861, ano do início da guerra, o país consistia em 19 estados livres, onde a escravidão era proibida, e 15 estados onde a escravidão era permitida. Em 4 de Março, antes que Lincoln assumisse o posto de presidente, 11 Estados escravagistas declararam secessão da União, e criaram um novo país, os Estados Confederados da América. A guerra começou quando forças confederadas atacaram o Fort Sumter, um posto militar americano na Carolina do Sul, em 12 de Abril de 1861, e terminaria somente em 28 de Junho de 1865, com a rendição das últimas tropas remanescentes da Confederação.

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