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quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Alegria e poesia

por Alceu Amoroso Lima


extraído do livro "São Francisco de Assis"

"São Francisco era, por natureza, um temperamento alegre. Como são, em geral, todos os temperamentos criadores. A melancolia é o primeiro passo para a inércia. E ele só foi triste naqueles anos de transição, em que dolorosamente procurava descobrir o seu caminho.
Contam os seus biógrafos que, naquele ano que passou prisioneiro em Perúgia, foi a sua jovialidade que salvou do desespero os seus companheiros, inclusive o mais fechado, o mais inacessível, o mais grosseiro deles, que vivia sempre à parte e que a vivacidade de alma de Francesco Bernardone conseguiu domesticar.
Quando lhe perguntavam o motivo de tanta animação, só sabia responder: "É que eu sei que vou ser um grande príncipe".
Toda a sua vida de rapaz foi uma perene explosão de alegria. E, quando nasceu para a sua segunda vida, guardou intacta toda essa disposição de ânimo. Não exigia de seus discípulos apenas a renúncia às coisas da terra. Exigia a renúncia alegre.
Repreendia-os logo que os via tristes. Dizia que só os corações sombrios se deixam morder pela serpente. E que era uma traição ao Senhor que seus filhos se mostrassem aos homens com a face coberta de sombras.
De nada deviam entristecer-se aqueles que nada podiam perder. E, quando redigiu as Regras da Ordem, essas várias Regras que tanta tinta até hoje têm feito correr, incluiu o dever de alegria como uma norma de vida de todos os adeptos. "Os irmãos devem precaver-se a fim de que o seu semblante não se mostre triste e cheio de sombras como o do hipócrita: devem, ao contrário, mostrar-se sempre satisfeitos no Senhor, cheios de disposição e de alegria como convém".
Tratava-se naturalmente de uma alegria do espirito, pois expressamente põe em guarda os seus discípulos contra o "risum et verbum otiosum".
Na sua alma não é possível destacar a alegria da poesia. Sua poesia foi expressamente a alegria de viver, e de ver viver as coisas do Senhor.
"

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ASSOCIAÇÃO DOS DESCENDENTES DE CONFEDERADOS AMERICANOS NA AMAZÔNIA

Brasão da família Vaughan

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ESCLARECIMENTO / EXPLICATION

Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada.
A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.
Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.
Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro.

We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.