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terça-feira, 30 de setembro de 2008

Fordlândia e Belterra


Memória: antiga serraria (acima), com a caixa-d’água, e interior de uma casa da elite local (no alto, à esq.), uma habitação popular e um hidrante da época áurea (no alto, à dir.)

Fordlândia
Foi o nome dado a uma gleba de terra adquirida pelo empresário norte-americano Henry Ford no começo da decada de 1920, perto da cidade de Santarém, no estado do Pará. Ford tinha a intenção de usar Fordlândia para abastecer sua empresa de látex, necessário a confecção de pneus para seus automóveis, dependentes da borracha da Malásia, então colônia britânica.
A terra era infértil e pedregosa e nenhum dos gerentes de Ford tinha experiência em agricultura equatorial. As seringueiras, árvores de onde se extrai o látex, plantadas muito próximas entre si, o oposto das naturalmente muito espaçadas na selva, foram presa fácil para pragas agrícolas, principalmente microorganismos do gênero Microcyclus que dizimaram as plantações.
Os trabalhadores das plantações recebiam uma alimentação típica norte-americana, como hambúrgueres, instalados em habitações também ao estilo norte-americano, obrigados a usar crachás e comandados num estilo a que não estavam habituados, o que causava conflitos e baixa produtividade. Em 1930, os trabalhadores locais se revoltaram contra gerentes truculentos, que tiveram que se esconder na selva até o exército brasileiro intervir e restabelecer a ordem.
O governo brasileiro suspeitava dos investimentos estrangeiros, especialmente na Amazônia, e oferecia pouca ajuda. Ford ainda tentou realocar as plantações em Belterra, mais para o norte, onde as condições para a seringueira eram melhores mas, a partir de 1945, novas tecnologias permitiam fabricar pneus a partir de derivados de petróleo, tornando o empreendimento um total desastre, causando prejuízos de mais de vinte milhões de dólares.

O delírio perdido de Ford
Na vigorosa onda de documentários, filme conta saga da cidade construída na Amazônia, nos anos 30, pelo pai da moderna indústria automobilística.
Fordlândia é um pedacinho dos Estados Unidos perdido no meio da Amazônia. A crise da borracha veio enterrar os planos do empresário Henry Ford que, na década de 30 iniciou aqui um mega projeto de extração e beneficiamento do produto. O que sobrou foi uma cidade fantasma. Andar por suas alamedas é caminhar pelo passado. É difícil a gente não tentar imaginar como era aquilo tudo funcionando. As casas, hoje desertas, as mangueiras plantadas no caminho, as calçadas, tudo tem cheiro de passado, de história que não progrediu. E o sentimento de pasmo se mistura à melancolia por causa do abandono daquele lugar. Muito já se perdeu e é pena que continue a ser deteriorado.

http://www.terra.com.br/istoe/1884/artes/1884_delirio_perdido_de_ford.htm

Belterra
É um município brasileiro do estado do Pará. Localiza-se a uma latitude 02º38'11" sul e a uma longitude 54º56'14" oeste, estando a uma altitude de 152 metros. Sua população estimada em 2004 era de 16 790 habitantes. Possui uma área de 2640,699 km².

Área: 4.398,346 km² / População: 12.861 hab. est. IBGE/2008
Densidade: 4,0 hab./km² / Altitude: 152 metros / Fuso horário: UTC-3
IDH: 0,647 PNUD/2000 / PIB: R$ 62.971.569,00 IBGE/2003

História

Sua origem vem do sonho do visionário norte-americano Henry Ford que construiu na década de 1930 uma cidade fora dos padrões brasileiros em plena floresta amazônica. Com uma estrutura
nos padrões das pequenas cidades do interior dos EUA, que é vista na arquitetura das suas casas,
nos jardins, nos hidrantes e etc...
Hoje é município situado no Oeste do Pará. Tem locais interessantes como o Telecentro de Inclusão Digital de Belterra. A Praça Brasil é interessante e fica bem no centro da cidade.

Henry ford



Igrejas católica (esq.) e Batista (dir.) de Belterra


A data de 04 de maio de 1934, foi primordial na história de Belterra. Momento em que chegou por estas bandas a Companhia Ford, do magnata norte-americano Henry Ford a qual enfrentou diversos problemas, entre eles o clima, impossibilitando o avanço tecnológico. Época dos barões e baronesas, diferenciando-se por residir em vilas diferentes, de acordo com a renda de cada morador. Nos meados de 1945 o Projeto inicial de plantações de seringas fracassou, e o governo brasileiro, para manter a área já plantada, iniciou a exploração do seringal, tornando-se o maior produtor de látex da região.
O município de Belterra foi criado através da Lei nº 5.928 de 28 de dezembro de 1995, sancionada pelo então governador Dr. Almir José de Oliveira Gabriel, tendo sido desmembrado do município de Santarém, com sede na localidade de Belterra, que passou à categoria de cidade, com a mesma denominação. Sua instalação aconteceu em 1º de janeiro de 1997, com a posse do Prefeito, do vice-prefeito e vereadores eleitos no pleito municipal de 3 de outubro de 1996.


Por ser considerada "A cidade Americana no Coração da Amazônia", Belterra, assim como Forlândia, possui uma arquitertura singular, lembrando uma típica cidade do interior dos Estados Unidos. A arquitetura chama atenção de quem visita o município.




Caixa dàgua de Belterra

As vilas que abrigavam os funcionários que trabalhavam no projeto, são preservadas até hoje.
As residências são cobertas de telhas de barro tipo "francesa", têm banheiros internos, varandas, afastamento lateral e jardins. Aliás, belos jardins. Independente da casa, os moradores preservam o hábito de conservar os jardins ao redor de suas casas. Na verdade, na época do projeto, a companhia Ford realizava concursos anuais para premiar o melhor jardim do município. O objetivo era aumentar a quantidade de frutos e hortaliças para que os moradores conhecessem o valor da dieta à base de vegetais.


Broche (foto) servia para indentificar os funcionários da Companhia Ford Industrial do Brasil durante todo o período de duração do projeto em Belterra e Fordlândia. Hoje, ainda é possível encontrá-los com pessoas que colecionam ou no meio dos antigos seringais.

Mas, existe uma residência que chama atenção de todos e leva ao passado várias pessoas que trabalharam no Projeto da Borracha. A Casa 1 (um), como é chamada pelos habitantes da cidade, é uma casa de sonhos.

Ampla, com uma vista privilegiada da varanda, grande salão e vários compartimentos, a Casa Um foi projetada para receber o mentor do projeto, o milionário Henry Ford. No entanto, isso nunca aconteceu, pois 40 dias antes da viagem prevista para Belterra, Ford perdeu o filho e desistiu da viagem e do projeto. Em conversa dos moradores que participaram dessa história holywoodiana restam apenas saudades e sempre um "se". Talvez, se Henry Ford conhecesse aquele lugar, nunca tivesse coragem de deixá-lo.
Os trabalhos de roçagem e capina do campo no decorrer do Projeto Ford, em Belterra, eram determinados por tarefa que dependiam das condições do mato nas áreas. Apenas para tomar como hípotese: 1 linha de 400 metros de comprimento por 5 metros de largura para capinar era dada como 1 tarefa para ganhar o dia. Caso o serviço fosse mal feito o capataz ao fiscalizar dizia que o trabalhador havia "pisado no olho", e mandava rafazer tudo de novo ou o cara perdia a diária.

Fonte:

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Bandeira da ASDECON

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ASSOCIAÇÃO DOS DESCENDENTES DE CONFEDERADOS AMERICANOS NA AMAZÔNIA

Brasão da família Vaughan

Brasão da família Vaughan

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ESCLARECIMENTO / EXPLICATION

Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada.
A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.
Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.
Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro.

We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.