Relevo A Planície Amazônica ocupa a porção norte do município e constitui as áreas de várzea, temporariamente submetidas às inundações do rio Amazonas. Representa uma planície fluvial, levemente alçada em relação à lâmina d'água, possuindo as menores altitudes regionais, geralmente próximas a 20 metros. Compreende depósitos aluviais, atuais e subatuais, com predomínio de argilas e areias. O Planalto Rebaixado da Amazônia representa uma superfície intermediária entre a planície supramencionada e o Planalto Tapajós-Xingu. Está bem caracterizado na porção centro-norte do município, ao sul da sede municipal e ao norte da serra do Piquiatuba, situado entre as cotas de 50 a 100 metros. Representa uma superfície pediplanada, desenvolvida sobre as rochas da formação Alter do Chão. Nesse domínio morfológico, o PRIMAZ/Santarém caracterizou a presença de aqüíferos, livres, semi-confinados e confinados, com suas respectivas profundidades (OLIVEIRA, 1996). O Planalto Tapajós-Xingu é a feição morfológica dominante na porção centro-sul do município, situada nas maiores altitudes regionais, entre 100 e 150 metros, em média. É caracterizado por elevações de topo plano, com encostas escarpadas e ravinadas, em forma de platôs, onde se desenvolve uma drenagem espaçada, profunda, que tem o rio Mojuí como um exemplo típico.
Brasão / Bandeira / Hino / Aniversário
Fundação: 22 de junho de 1661
Gentílico: santareno ou mocorongo
Lema: Prefeita Maria do Carmo Martins Lima (PT)
Localização: 02° 26' 34" S 54° 42' 28" O02° 26' 34" S 54° 42' 28" O
Estado: Pará
Mesorregião: Baixo Amazonas
Microrregião: Santarém
Região metropolitana: Municípios limítrofes Juruti, Óbidos, Alenquer, Monte Alegre, Prainha, Uruará, Placas, Rurópolis, Aveiro, Belterra
Distância até a capital: 1.520 quilômetros
Área 22.887,08 km² Perímetro Urbano: 77 Km² Perímetro Rural: 24.345,5 Km²
População: 274.285 hab. est. IBGE/2007 [1]
Densidade: 12,0 hab./km²
Altitude: 51 metros
Clima: equatorial Am
Fuso horário: Hora de brasília
Indicadores
IDH: 0,746 PNUD/2000
PIB: R$ 1.266.535.000,00 / PIB per capita: R$ 4.622,00 (IBGE/2005)
Limites
Norte: Alenquer / Sul: Rurópolis e Placas / Leste: Prainha / Oeste: Juruti / Noroeste: Monte Alegre / Nordeste: Óbidos e Juruti / Sudeste: Prainha e Uruará / Sudoeste: Belterra
A rede hidrográfica do município foi dividida em seis bacias, sendo:
Ao longo da bacia do Arapiuns, existem inúmeras comunidades que se destacam na fabricação de artesanatos, utilizando como matérias-primas palhas e cipós diversos, além de cerâmica, madeira, tais como Cuipiranga, Urucureá, Vila Gorete, São Pedro e São Miguel.
Em grande parte da bacia do Tapajós predomina uma vegetação exuberante, com presença de árvores de grande porte, às vezes com alturas de 25 m a 35 m, caracterizando uma Floresta Densa de terra firme, na qual está inserida a Floresta Nacional do Tapajós, na margem direita do Tapajós. Na bacia do Tapajós, além da beleza cênica (praias, lagos), propícias ao turismo de lazer e ao turismo contemplativo (áreas com botos, pássaros), merecem destaque as comunidades que se dedicam ao artesanato (palha/cipós/fibras, madeira, cerâmica), tais como as comunidades de Alter do Chão, Vila Franca, Anumã e Solimões.
A bacia do Curuá-Una, no extremo oriental, tem uma superfície aproximada de 4.055 km², representando cerca de 15% de todo o espaço municipal. O rio Curuá-Una, afluente da margem direita do Amazonas, é o principal curso d"água. A bacia hidrográfica do Moju situa-se na porção centro-sul do município, entre as bacias do Curuá-Una e do Mojuí. Ocupa uma superfície aproximada de 3.325 km², ou cerca de 12,50% de todo o espaço municipal. O rio Moju, afluente da margem esquerda do Curuá-Una, é o principal curso d"água.A bacia do Mojuí está situada na porção central da região circundada pelas bacias do Tapajós, Amazonas, Curuá-Una e Moju. Ocupa uma superfície com cerca de 2.605 km², ou 9,80% do espaço municipal. O rio Mojuí, afluente do Moju, é o principal curso d"água.
Histórico
A história de Santarém começa com a primeira notícia que se tem do contato do homem "civilizado" e os índios Tupaiús ou Tapajós. Nurandaluguaburabara seria, talvez, o chefe dos Tupaiús, citado pelo monge dominicano Frei Gaspar de Carvajal que fazia parte da expedição de Francisco Orellana pela região, em 1542.
Em 1626, dá-se a chegada dos novos habitantes na região, na maioria portugueses. O Começo da povoação de Santarém foi marcado pela luta de terras entre índios e brancos.
Antiga Santarém.
Santarém foi fundada pelo Pe. João Felipe Bettendorff, em 22 de junho de 1661. Logo ao chegar, o fundador construiu, de taipa, a primeira capela de Nossa Senhora da Conceição. Trinta e seis anos mais tarde, em 1697, ocorreu a inauguração da Fortaleza do Tapajós, numa colina próxima ao Rio Tapajós, para melhor proteção dos ataques de estrangeiros.
A Aldeia dos Tapajós, como era chamada, foi elevada à categoria de vila, em 14 de março de 1758, por Francisco Xavier de Mendonça Furtado, o então governador da Província do Grão Pará, recebendo o nome de Santarém. Foi elevada à categoria de cidade, em 24 de outubro de 1848, em conseqüência de seu notável desenvolvimento.
Cronologia
1542 - Primeira referência escrita de que se tem notícia com relação ao contato de brancos civilizados com os índios Tupaius ou Tapajós, onde se relata que Francisco Orellana saqueou as plantações de roça e milho desses índios.
1626 - Pedro Teixeira - Capitão Português - Chega à taba dos Tupaius com o objetivo de comprar silvícolas prisioneiros de guerra de outras tribos, para depois escravizá-los. No entanto, os Tupaius não aceitavam esse tipo de negócio, cabendo ao Capitão adquirir esteiras e outras curiosidades, além de manter um ótimo relacionamento com os índios.
1639 - Bento Maciel - Sargento-mor da Capitania do Cabo Norte - investe de surpresa sobre a aldeia dos Tapajós, com fúria implacável, dizimando grande número de índios.
1659 - Padre Antônio Vieira - Primeiro Jesuíta que veio expressamente ao Tapajós.
1661 - 22 de junho: Padre João Felipe Bettendorf instala missão na aldeia dos Tapajós, dando origem à cidade de Santarém.
1697 - Inauguração da Forte dos Tapajós.
1757 - Extinção das Missões Religiosas.
1758 - Aldeia dos Tapajós é elevada à categoria de Vila pelo Capitão-general Francisco Xavier de Mendonça Furtado (governador da Província do Grão-Pará), recebendo o nome de Santarém.
1761 - Um século após a construção da primeira capelinha de Nossa Senhora da Conceição, é iniciada a edificação da nova igreja mais a leste.
1819 - Visitam a Vila de Santarém os cientistas europeus Carlos Frederico Von Martius e Johann Baptist Von Spix.
1828 - O Legislativo passa a denominar-se Câmara Municipal, através de Lei Imperial.
1829 - 1 de junho: Instalação da primeira Câmara Municipal.
1835 - Início da Cabanagem - movimento revolucionário popular, cujo nome deriva do fato de que a grande maioria dos revolucionários era de origem humilde, habitantes de barracas ou cabanas.
1848 - 24 de outubro: A Vila de Santarém, pela Lei nº 145, é elevada à categoria de Cidade.
1853 - Início da construção da antiga Prefeitura Municipal.
1853 - Outubro: Circula em Santarém o primeiro jornal da cidade com o nome de Amazoniense.
1867 - 17 de setembro: Chegada a Santarém dos primeiros confederados norte-americanos para instalar colônia.
1888 - 13 de maio: Santarém antecipa-se à Lei Áurea extinguindo a escravatura.
1896 - 28 de junho: Inauguração do Teatro Vitória.
1900 - 3 de maio: Inauguração do Grupo Escolar de Santarém (atual Frei Ambrósio). É a mais antiga escola em funcionamento na cidade de Santarém.
1903 - 21 de setembro: Criação da Prelazia de Santarém, através do decreto "Romani Pontifices" do Papa Pio X. 1904 - 29 de setembro: Instalação solene da Prelazia de Santarém e posse do primeiro prelado Monsenhor Frederico Benício de Sousa Costa.
1907 - 3 de agosto: Chegada a Santarém dos primeiros franciscanos chefiados por Frei Amando Bahlmann.
1908 - A Prelazia de Santarém é oficialmente confiada aos franciscanos, sendo Frei Amando Bahlmann nomeado Prelado.
1910 - Fundação da Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição por Dom Amando Bahlmann e Madre Maria Imaculada.
1915 - 31 de maio: Inauguração do novo convento e orfanato de Nossa Senhora de Lourdes (atual Colégio Santa Clara).
1918 - Criação e funcionamento da Escola São Francisco por Frei Ambrósio Philipsenburg.
1919 - 29 de novembro: Realização do primeiro Círio de Nossa Senhora da Conceição em Santarém.
1928 - Chegada a Santarém de navios trazendo homens e máquinas enviados por Henry Ford para a implantação da Companhia Ford Industrial do Brasil. Fordlândia (município de Itaituba) e depois Belterra (município de Santarém) foram os locais escolhidos pelos técnicos de Ford para o cultivo em grande escala da seringueira.
1940 - 2 de julho: Inauguração do primeiro estabelecimento bancário em Santarém, sub-agência do Banco do Brasil S/A.
1942 - Criação do Serviço Especial de Saúde Pública (SESP) através de acordo firmado entre os governos do Brasil e dos Estados Unidos da América do norte. Mais tarde, já sob a tutela exclusiva do governo brasileiro foi transformado em Fundação.
1943 - 14 de março: Inauguração do Ginásio Dom Amando.
1943 - 25 de junho: Chegada a Santarém dos quatro primeiros sacerdotes franciscanos da Província do Sagrado Coração de Jesus, dos Estados Unidos da América do Norte.
1948 - 16 de março: Instalação da Escola Técnica de Comércio do Baixo Amazonas Rodrigues dos Santos.
1948 - 15 de outubro: Criação do Instituto Batista de Santarém.
1948 - 24 de outubro: Inauguração da Rádio Clube de Santarém.
1954 - 24 de outubro: Inauguração do Serviço Telefônico de Santarém, com duzentos aparelhos automáticos, instalados pela Empresa Telefônica de Santarém Ltda.
1960 - Instalação do Ginásio Normal São Raimundo Nonato, dirigido pelas Irmãs Adoradoras do Sangue de Cristo.
1962 - 1 de maio: Realização da solenidade de lançamento da pedra fundamental para a construção da primeira escola pública a nível secundário Colégio Estadual Prof. Álvaro Adolfo da Silveira.
1964 - 5 de julho: Inauguração da Rádio Emissora de Educação Rural de Santarém Ltda.
1969 - 12 de setembro: Inclusão de Santarém na Área de Segurança Nacional, através do Decreto Lei nº 866. A partir desse momento, o santareno não mais poderia escolher o seu prefeito, que passaria a ser nomeado pelo Presidente da República.
1970 - 14 de julho: Criação da Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM), através do Decreto nº 7.125. A instalação oficial deu-se a 24 de julho.
1970 - 24 de agosto: Chegada a Santarém do Destacamento Precursor do recém-criado 8º Batalhão de Engenharia de Construção, do Exército Brasileiro, objetivando a implantação da rodovia Santarém-Cuiabá.
1970 - 12 a 19 de dezembro: Realização do 1º Festival de Música Popular do Baixo Amazonas.
1971 - 14 de outubro: Implantação do Campus Avançado da Universidade Federal de Santa Catarina em Santarém.
1974 - 11 de fevereiro: Inauguração do Cais do Porto de Santarém pelo Presidente da República General Emílio Garrastazu Médici.
1977 - 19 de agosto: Inauguração da Hidrelétrica de Curuá-Una, primeira hidrelétrica construída na Amazônia.
1979 - 26 de maio: Inauguração da TV Tapajós, pioneira em Santarém.
1980 - 6 de dezembro: Inauguração da estação rastreadora de Santarém pela Empresa Brasileira de Telecomunicações (EMBRATEL), possibilitando assim o funcionamento de canais de telefonia, telex e a captação de transmissões de televisão.
1981 - 12 de julho: Inauguração do Anfiteatro Joaquim Toscano na praça Barão de Santarém.
1985 - Criação em Santarém da primeira instituição de ensino de 3º grau do interior do Pará, o Instituto Santareno de Ensino Superior (ISES).
1985 - 15 de novembro: Eleição direta para prefeito, conforme decisão do Congresso Nacional, para municípios de área de segurança nacional.
1987 - 11 de março: Reinauguração da Casa de Cultura de Santarém, que por Decreto do Governador Jáder Barbalho passou a chamar-se Casa de Cultura Historiador João Santos.
1987 - 11 de março: Inauguração da primeira etapa do Estádio Jáder Barbalho.
1990 - Instalação em Santarém da Universidade Luterana do Brasil.
1991 - 22 de junho: Inauguração do novo prédio da Prefeitura Municipal Palácio Senador Jarbas Gonçalves Passarinho.
1993 - 20 de agosto: Implantação do Pólo Santarém da Fundação Carlos Gomes pela professora Maria da Glória Boulhosa Caputo.
1994 - 10 de agosto: Instalação da Escola de Música Maestro Wilson Fonseca, nas dependências da Casa de Cultura.
1995 - 15 de setembro: Posse do maestro Wilson Fonseca em Belém na Academia Paraense de Letras.
Orla de Santarém à noite.
1995 - 08 de dezembro: Criação da 1a. Caminhada de Fé com Maria, por Pe. Auricélio Paulino. Mojuí dos Campos a Santarém - 37 Kms - Nossa senhora da Conceição.
2001 – Inauguração da Orla de Santarém e do Instituto Esperança de Ensino Superior – IESPES.
2002 – Falecimento do Maestro Wilson Dias da Fonseca (Isoca).
2003 – Inauguração da Cargill em Santarém.
2007- Chegada do novo Bispo de Santarém, Dom Esmeraldo.
Principais logradouros
Av. Tapajós
Av. Mendonça Furtado
Av. São Sebastião
Av. Rui Barbosa
Av. Barão do Rio Branco
Rua Lameira Bittencourt
Rua Floriano Peixoto
Bairros
A cidade de Santarém é formada por mais de 40 bairros. São eles:
Alcione Barbalho, Aldeia,Alvorada, Aparecida, Alter-do-Chão, Aeroporto Velho, Amapá, Amparo, Área Verde, Cambuquira, Centro, Cohab, Conquista, Canarazal, Diamantino, Esperança, Fátima, Floresta, Interventoria, Ipanema, caurumari, Jaderlândia, Jardim das Palmeiras, Jardim Santarém, Jutaí, Livramento, Liberdade, Laguinho, Maica, Mapiri, Mararú, Maracanã, Matinha, Nova Vitória, Nova República, Novo Horizonte, Pérola do Maica, Prainha, Rodagem, Santana, Santa Clara, Santa Luzia, Santarenzinho, Santíssimo, Santo André, São Cristovão, São José Operário, São Raimundo, São Francisco, Urumanduba, Uruará, Urumari, Vigia, Vitória-Régia.
Santarém é conhecida como a Pérola do Tapajós. Em frente à cidade acontece o encontro das águas barrentas do rio Amazonas com as águas azuis do rio Tapajós, num espetáculo de rara beleza.
É no município de Santarém que se localiza a vila de Alter-do-Chão, a aproximadamente 30 km da cidade. É uma vila balneária chamada de Caribe brasileiro, pelas praias belíssimas, o Lago Verde, a ilha do amor, lugares que atraem inúmeros turistas.
Mas não são apenas estas atrações que esta bela Cidade dispõe: existem ainda centenas de quilômetros de praias paradisíacas, rios e igarapés de água cristalina, cachoeiras e lagos.
O Famoso Muiraquitã.
Em Santarém encontra-se a Cerâmica Tapajós que está dividida em dois tipos de vasos: o de gargalo e o de cariátides. Esta cerâmica é uma das mais antigas e, de tão perfeita, chega a ser comparada até mesmo com a mais fina porcelana chinesa. É a segunda maior cidade do pará com quase 300 mil habitantes.
Existem peças da cerâmica Tapajós espalhadas por vários museus do mundo. Na cidade de Santarém encontra-se um pequeno legado dessas peças no Centro Cultural João Fona.
Os dois maiores eventos culturais da cidade são a Festa do Sairé, realizada na Vila de Alter do Chão durante o mês de setembro, durando cerca de cinco dias. Nesta festa ocorre a Disputa dos Botos Tucuxi e Cor-de-rosa. No final do mês de novembro é realizado o Círio de Nossa Senhora da Conceição, padroeira da cidade, cuja festa se estende até o dia 08 de dezembro, acontecendo além da parte religiosa, o Arraial com atrações culturais e a Caminhada de Fé com Maria, saindo da Vila de Mojuí dos Campos, percorrendo 37km até a Catedral de Santarém.
Aeroporto de Santarém
Balneário Alter-do-Chão
Estádio Jader Barbalho
Praias Ponta de Pedras; Maracanã; Maria José; Ponta do Cururu
Orla do Rio Tapajós / Museu João Fona / Museu do Índio / Museu de Arte Sacra / Museu Dica Frazão Encontro dos Rios Tapajós e Amazonas
Igreja Nossa senhora da Conceição / Solar do Barão de Santarém / Solar do Barão de São Nicolau / Praça do Pescador / Mirante do Tapajós / Praça Barão de Santarém / Praça do Centenário / Praça Rodrigues dos Santos
Festa do Çairé ou Sairé
A palavra Çairé origina-se dos dois termos Çai Erê, que significa “Salve! Tu o dizes”, que era usada pelos índios como forma de saudação. Entretanto, fui alertada pelo Sr. Jefferson Cardoso, conhecedor dessa história, de que há uma controvérsia quanto a grafia da palavra Çairé. Segundo ele, a palavra original era Sairé, mas a comunidade de Alter-do-Chão, achou por bem, ou talvez por associarem sua derivação à linguagem indígena, passaram denominar a festa com uma nova escrita: Çairé. Entretanto, como pode-se contatar não há na língua portuguesa nenhuma palavra que inicie-se com "ç" e segundo seu Jefferson, houve uma nova discussão sobre o assunto e por consenso, voltou-se a chamar a festa por seu nome original.
Originariamente, a Festa do Çairé era um baile indígena (puracê), cujos festejos, revelavam desde o primeiro século da colonização, já a influência das missões católicas. Era uma "corda em giro", ou melhor, uma espécie de dança de roda conduzida por um "arco", que era o motivo indígena desse préstito e festival, o centro geométrico de um animado puracê (baile). Tal arco era um semi-círculo com diâmetro e raios todos assinalados em algodão, onde deles pendem fitas vermelhas. Era ornamentado ainda, com uma cruz forrada e enfeitada, revelando o símbolo católico que o jesuíta acrescentou ao outro símbolo pagão o qual, pela forma geométrica revelada, denotava sua origem em povos americanos de civilização mais avançada, quais os astecas e os incas. É um exemplo de como foi o missionário mestiçando a fé católica, através da dança e do canto, para catequizar o índio e dominá-lo por fim. Transformou-se portanto, em uma cerimônia religiosa e profana, onde entram nela a reza e a dança. Essa, consistia em passos curtos, como o de marcar passos dos soldados, com um movimento em que uma índia do centro servia de eixo sobre o qual girava o Çairé.
Santarém também tem outras belas praias como porto novo, proximo abelterra, pindobal, cajutuba, ponta de pedras entre outras, além de igarapés com água gelada.
Estrutura e economia
Santarém possui uma estrutura razoável. A cidade tem um porto de intenso movimento, capaz de abrigar navios de grande calado, e ligado à rodovia Santarém-Cuiabá. O aeroporto tem linhas domésticas regulares para todo o Brasil, principalmente para Belém e Manaus.
Fontes: Revista Ver-o-Pará nº 07/1995, Listel 2001/2002, Barsa 2000, e Guia 8º BECnst 2002.
Futebol
Na cidade de Santarém existem times de futebol como o São Raimundo Esporte Clube e o São Francisco Futebol Clube. Possui o Estádio Jáder Barbalho, mais conhecido por Barbalhão ou Estadual de Santarém
Educação
Santarém é marcada, no que diz respeito a educação, por um predominio de congregações missionárias. Os colégios particulares Santa Clara, Dom Amando e Cristo Salvador (este último petencente a ULBRA) são tidos como os de melhor qualidade no ensino, enquanto que entre as escolas públicas são apresentadas a Escola Álvaro Adolfo da Silveira, Colégio Rodrigues dos Santos, Colégio São Raimundo Nonato e Frei Ambrosio como as que concentram o maior números de alunos, sendo a útima a mais antiga, com quase 110 anos. No ensino superior, Santarém é uma cidade universitária, com 6 Instituições de ensino superior, como a UFPA (Universidade Federal do Pará), Uepa (Universidade do Estado do para), ULBRA (Universidade Luterana do Brasil), FIT (Faculdades Integradas do Tapajós), IESPES (Instituto Esperança de Ensino Superior) e a Ufra (Universidade Federal Rural da Amazônia), futuramente será sede da UFOPA (Universidade Federal do Oeste do Pará).
Santarenos ilustres
João Felipe Bettendorf / Miguel Antônio Pinto Guimarães / Dom Amando Bahlmann / Frei Ambrósio / hilipsenburg
Literatura
Felisbelo Jaguar Sussuarana / Paulo Rodrigues dos Santos / Padre Manuel Rebouças Albuquerque / João Bento Veiga dos Santos / Wilmar Dias da Fonseca / Emir Bermeguy / Felisberto Sussuarana / Yara Cecim
Música
Wilson Dias da Fonseca / Sebastião Tapajós
Artes plásticas
João Fona / Laurimar Leal / Elias do Rosário / Diô Viana
Ligações externas
Página da prefeitura / Página da câmara / Turismo em Santarém / Pérola do Tapajós no Skyscrapercity / Santarém no Skyscrapercity / Imagens de Santarém / Santarém no WikiMapia
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