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quarta-feira, 22 de janeiro de 2014


Acontece no dia 27 de abril de 2014, em Santa Bárbara D"Oeste-SP, a XXVI Festa Confederada anual. Compareça!

Fonte: http://fdasbo.org.br/site/

domingo, 19 de janeiro de 2014

A saga brasileira dos confederados

Obra traz imagens e documentos de norte-americanos que migraram para o País2


Por: Pablo Pereira - O Estado de S.Paulo

A história dos confederados norte-americanos, que perderam a Guerra Civil da Secessão nos EUA, no século 19, e migraram para as matas amazônicas brasileiras como soldados da borracha, vai ganhar um novo livro. Os pesquisadores norte-americanos Gary John Neeleman e Rose Maurine Neeleman preparam para os próximos meses o lançamento de The Confederate Migration to Brazil (título provisório) contando a odisseia dos compatriotas no Hemisfério Sul após o fim da guerra, em 1865.

Usando documentos do Senado dos EUA e imagens inéditas no Brasil, feitas por fotógrafos norte-americanos, Gary e Rose planejam mostrar como os confederados migraram e se espalharam pelo País, chegando a formar comunidades que deram origem a cidades como Americana, em São Paulo, e Santarém, no Pará. "Com essa obra, avançamos para uma trilogia que pretendemos fazer com Trilhos na Selva (Bei, 2010) e um outro livro que preparamos para 2013, sobre os soldados da borracha", afirma a pesquisadora Rose Neeleman.

Casal de ex-confederados na amazônia brasileira. Dana B. Merril/Acervo Fundação Biblioteca Nacional, reprodução do livro Trilhos na Selva (Gary e Rose Neeleman)

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

[ COMO UM VELHO CORVO-COMUM ]

Teço poesias
[com fios do rebuço de olhares em tramas]
como

uma
arma[ção] entrincheirada superlotada de veleidades desmesuradas
que
a[r]ma
e

glorifica, em berro espiralado,

o pool
astronômico dos
sacrifícios sós: lá,
onde

as marginalidades insossas
não se aquietam
sobre

as f[l]endas que
esplendem, salgam
e
postergam
o condomínio filetado das
valas-comuns
do medo;

lá, onde,

as poesias verdes fritas
estão no frêmito das escamas
sensuais,

onde

os corvos, do contra, corvejam, crocitam,
e gozam,

portanto, sempre mais do
que

eu.
Foto: [ COMO UM VELHO CORVO-COMUM ]


Teço poesias
[com fios do rebuço 
de olhares 
em tramas]
como 

uma
arma[ção] entrincheirada superlotada de veleidades desmesuradas
que
a[r]ma
e

glorifica, em berro espiralado,

o pool
astronômico dos
sacrifícios sós: lá, 
onde 

as marginalidades insossas 
não se aquietam 
sobre 

as f[l]endas que
esplendem, salgam 
e
postergam
o condomínio filetado das
valas-comuns 
do medo;

lá, onde,

as poesias verdes fritas 
estão no frêmito das escamas
sensuais,

onde 

os corvos, do contra, corvejam, crocitam,
e gozam, 

portanto, sempre mais do 
que 

eu.


Imagem by NãoSouEuéaOutra
Imagem by NãoSouEuéaOutra

Fonte: Benny Franklin - https://www.facebook.com/BennycFranklin?fref=ts

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Túnel do tempo


The Three Last Confederates
Alive in Santarem, Brazil
Submitted by Telma Anijar-Andersen



 

The lady on the left is Sarah "Sallie" Vaughan daughter of James Vaughan and Elizabeth Britt (Jennings).  
Sarah was born in 1861  TN, probably in Silver Springs, Wilson Co.  Sarah was married to Fountain Elliott Pitts, the son of 
Dr. Josiah H. Pitts and Martha E. Butt.  
Josiah was the son of the famous Rev. Fountain Elliott Pitts 
and Martha E. Britt of Middle Tennessee. The man in the middle is David Riker, 
the Riker family was from Charleston, SC.
The woman on the right is Martha "Mattie" Amelia Vaughan, 
married name was Machado.  She was also the daughter of  
James Vaughan and Elizabeth Britt.
This was taken in front of the baptist church 
in the city of Santarem, state of Para, Brazil.
 


Any questions, suggestions, corrections, and/or additional information,
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Fonte: picsarahmat - the Vaughan-Vaughn RESOURCE Pages

As “vítimas” da Guerra Civil Americana de Lincoln que escaparam para o Brasil

Por: Euler de França Belém

Há descendentes dos 10 mil confederados que vieram para o país (no século 19), fugindo da violência dos nortistas, em várias cidades brasileiras, como Rio Verde, Anápolis e Goiânia. 

 

 


No livro “A Colônia Perdida da Confederação — A Imigração Norte-Americana Para o Brasil Após a Guerra de Secessão” (Nórdica, 168 páginas, tradução de Wilma Ronald de Carvalho), o diplomata norte-americano (nascido no Brasil) Eugene C. Harter diz que “leitores de ‘...E o Vento Levou’, de Margaret Mitchell, notaram que a ideia de Scarlett O’Hara fugir para a América Latina foi mencionada duas vezes nas suas páginas”. Ficção? Nada disso. De 2.800 a 3.000 norte-americanos — a maioria do Sul do país (generais, coronéis, soldados e gente comum) — vieram para o Brasil entre 1865 e 1868...

Leia mais: As “vítimas” da Guerra Civil Americana de Lincoln que escaparam ...

Fonte:  Jornal Opção - Edição 1965 de 3 de março a 9 de março de 2013

Confederados no Brasil: novo livro tem 300 páginas

Os pesquisadores norte-americanos Gary e Rose Neeleman, que trabalham em uma trilogia sobre a imigração EUA-Brasil, acabam de escrever seu segundo livro sobre a imigração de soldados confederados dos EUA na segunda metade do Século 19.  São 300 páginas contando a tentativa de colonização do Brasil por americanos, incentivada pelo imperador D. Pedro 2º, após a Guerra de Secessão (1865). A obra ainda não tem data para ser lançada no Brasil.

O livro trata da história de exilados do trágico conflito na América do Norte e de como foi o fracasso de projetos de criação de comunidades em Santarém, no Pará, dizimados pelo abandono e pelas moléstias da selva. Por outro lado, destaca o sucesso da empreitada dos confederados na região de Nova Odessa e Americana, em São Paulo.

O primeiro da série, Trilhos na Selva, saiu no Brasil em 2010. Um novo livro, ainda em fase de pesquisa, vai contar a história da presença na Amazônia dos soldados da borracha no Século 20. E dos contatos entre os presidentes Franklin Delano Roosevelt e  Getúlio Vargas. É pesquisa garimpada em documentação do Congresso americano.

Fonte: http://blogs.estadao.com.br/blog-da-garoa/confederados-no-brasil-novo-livro-tem-300-paginas/

Confederados ou Yankees?

Os imigrantes norte-americanos no Brasil (1865 – 1888).

Leia: Confederados ou Yankees

CONFEDERADOS EM SANTARÉM





A história dos confederados em Santarém sempre exerceu grande fascínio no santareno; não obstante, sempre tivemos dificuldade em conhecê-la em profundidade. Recentemente, a escritora Norma de Azevedo Guilhon reuniu em livro fatos dispersos habilmente recolhidos em fontes diversas e enriqueceu a obra, narrando com mestria, outros acontecimentos em tempo arrancados do olvido, comovendo o santareno, legário maior da grande herança cultural e engenhosa, deixada, no século passado, pelos intrépidos confederados oriundos do Sul da grande nação americana.

Famílias revivem a chegada dos Confederados em Santarém


Setembre de 2007

Descendentes de norte-americanos relembraram a chegada de seus antepassados em Santarém. Os Jennings, Hennington, Riker, Vaughan e Pitts adotaram o Brasil como nova pátria.

Famílias revivem a chegada dos Confederados em Santarém

 

140 anos vividos em Santarém Santarém - Em alusão aos 140 anos dos Confederados à Amazônia, em especial a cidade de Santarém, seus descendentes reviveram esse momento com roupa típica da época e histórico das famílias.

Pela primeira vez, em 140 anos, os descendentes dos confederados decidiram contar sua história aos santarenos. As famílias que se estabeleceram em Santarém foram até o Terminal Fluvial de Santarém, onde, o Reverendo Richard Thomas Hennington construiu o trapiche da cidade. 


Descendentes dos Confederados com roupas da época

Os descendentes das famílias Jennings, Hennington, Riker, Wallace Rhome, Vaughon e Pitts, que adotaram o município de Santarém como nova pátria, estiveram presentes durante a solenidade. Estiveram presentes também descendentes de Belém e dos Estados Unidos.

Alguns representantes das famílias vieram a caráter, com as roupas usadas na época, lembrando o modo como seus antepassados se vestiam quando chegaram aqui. 


Descendentes dos Confederados com roupas da época.

Muitas histórias foram lembradas durante as homenagens. A festa, além de promover a união dos descendentes dos confederados, fez o resgate histórico e cultural de cada família. Lee Pendergraft, descendente da família Jennings, mora no Texas, EUA, mas veio à Santarém para participar do evento e realizar pesquisas sobre os remanescentes dos Confederados.


Terminal poderá receber o nome do Reverendo Richard Thomas Hennington.

Durante a homenagem, o deputado estadual, Alexandre Von, descendente dos Vaughon, solicitou à prefeita de Santarém, Maria do Carmo, que, em homenagem ao reverendo, desse o seu nome ao terminal turístico de Santarém.

Cassielle Rangel
Fotos: Juliane Oliveira
Fonte:  Edição de 18/09/2007  

Túnel do tempo

140 anos: Confederados chegam em Santarém


Era um dia claro de verão quando o navio Inca aportou no antigo trapiche as margens do Rio Tapajós. Chegavam em Santarém os primeiros norte-americanos.

 140 anos: Confederados chegam em Santarém

Cerca de 120 norte-americanos vieram para Santarém Santarém - ‘Amanhecia e o vento soprava com intensidade abalando a estrutura do navio. Era um dia claro de verão quando o navio Inca aportou no antigo trapiche as margens do Rio Tapajós’.

Essa talvez pudesse ser a descrição da chegada dos norte-americanos em Santarém há 140 anos a trás. Mas na época, pouco se deu importância para aquelas famílias que adotariam o Brasil como a sua verdadeira pátria.

A chegada dos confederados foi um fato importante para o município de Santarém. Em meio a bagagens e máquinas, os confederados traziam idéias e novas oportunidades para o desenvolvimento de Santarém. De um lado a dor de auto-exilar-se da própria pátria, do outro, o sentimento de mudança. Uns foram para o México e outros vieram para o Brasil. Aqui, eles se espalharam entre o sul do país e a Amazônia. As cidades de Belém e de Santarém foram as escolhidas para recomeçar. 



 
Navio Inca ancorado em frente ao trapiche municipal. Foto: Livro ‘Os confederados em Santarém’.

Guerra da Secessão

A Guerra da Secessão custou mais de 600.000 vidas e arruinou a economia Sulista. As marcas permaneceram para sempre. Os estados do sul se rebelaram com a derrota que eles sofreram na guerra civil norte-americana. Com a guerra, além da derrota militar, os confederados foram humilhados pelos soldados nortistas, saqueados em seus pertences e propriedades. Os confederados passaram a rejeitar a sua pátria e sentiram a necessidade de buscar uma outra pátria. Foi quando tudo começou.

Liderados pelo major Hasting, que veio a Amazônia para pesquisar o local, uma média de 120 pessoas desembarcaram no ancoradouro de Santarém e passaram a desenvolver aqui tudo aquilo não podiam mais em suas terras, nos Estados Unidos. O grupo de 10 famílias foi formado com o apoio do governo imperial brasileiro.

Descendentes

Um dos descendentes dos confederados, Celson Vaughan está em Santarém para participar do evento que marca os 140 anos dos confederados na Amazônia. Ele aprendeu sobre a história de seus antepassados em conversas com as tias e avós. 



1ª e 2° Geração da família Jennings. Foto: Livro ‘Os confederados em Santarém’.

“Os confederados se instalaram em Santarém e em regiões adjacentes. Eles começaram a desenvolver em prol dessa cidade, das famílias e em prol da região. Os confederados trouxeram máquinas para desenvolver um novo trabalho aqui em Santarém e idéias que foram bem desenvolvidas aqui”, conta.

Agricultura

Os únicos sulistas que restaram se estabeleceram nas serras do Diamantino, Ipanema, Mararu, Taperinha e Piquiatuba, ao sul de Santarém, dedicando-se logo ao plantio da cana-de-açúcar, cacau, e diversos tipos de agricultura. Foram eles que trouxeram para Santarém semente da melancia. 



 
Moradia dos norte-americanos. Foto: Livro ‘Os confederados em Santarém’.

Homenagens

Hoje, 140 anos, depois da chegada de seus antepassados em Santarém, os seus descendentes irão resgatar a história da vinda dos colonos sulistas através de uma sessão cívica.

O evento acontece no Terminal Turístico de Santarém, onde o Reverendo Richard Thomas construiu o primeiro trapiche municipal. O evento começa a partir das 18h. 

Fonte:http://notapajos.globo.com/lernoticias.asp?id=11838 - 17/09/2007

Os confederados: um marco no desenvolvimento de Santarém

"Transferiu-se, mais tarde, para a então pequena cidade de Oriximiná onde faleceu. Seu corpo repousa às margens do igarapé Iripixi, naquela cidade, onde hoje funciona a olaria Iripixi".
Por: Hélcio Amaral de Sousa


No dia 17 de setembro de 1867 Santarém recebeu um grupo de norte-americanos, os quais tinham sido derrotados numa sangrenta guerra, denominada GUERRA DE SECESSÃO, ocorrida entre os estados do norte e os estados do sul.

Em 1861, os escravos do Norte já haviam sido libertados e, em 1863, Lincoln dera a liberdade a todos os escravizados dos Estados do Sul, o que levou os Confederados, em sinal de protesto, a separarem-se da União e formarem os Estados Confederados da América do Norte, elegendo como seu presidente o cidadão Jefferson Davis.

Foram onze os Estados que aderiram ao movimento separatista: Carolina do Sul, Flórida, Mississipi, Louisiana, Geórgia, Texas, Alabama, Carolina do Norte, Arkansas, Tennessee e Virgínia. Os 23 Estados do Norte entraram em guerra com muito mais vantagem, porque sua população era de 22 milhões de habitantes enquanto o Sul contava apenas nove milhões. O Sul conhecia perfeitamente o poderio econômico financeiro de que dispunham os Estados do Norte e mesmo assim acreditavam na vitória, pois contavam com o apoio determinado do General Lee, considerado o mais inteligente general da brigada Norte Americana. No auge da luta, os Confederados criaram um alto comando formado pelas mais altas patentes militares e nesse esforço hercúleo, construíram um submarino, arma que chegou a assustar os Nortistas.

Sobre os Confederados Americanos no Brasil

Estadunidense-brasileiro, americano-brasileiro ou norte-americano-brasileiro é um brasileiro, parcial ou predominante, descendente de estadunidenses ou norte-americanos, ou uma pessoa nascida nos Estados Unidos imigrante no Brasil.

Os chamados "Confederados" formam um sub-grupo cultural da nação do Brasil. Eles são os descendentes de pessoas que fugiram dos Estados Confederados da América para o Brasil com suas famílias após a Guerra Civil Americana.

No final da Guerra Civil Americana na década de 1860, uma imigração de confederados para o Brasil começou, com o número total de imigrantes estimado na casa dos milhares. Eles se estabeleceram principalmente nas regiões Sudeste e Sul do Brasil, especialmente nas cidades de Americana e Santa Bárbara d'Oeste, mas também em Campinas, São Paulo, Piracicaba, Rio de Janeiro, Santarém, Garanhuns , entre outras cidades.


No final da Guerra Civil Americana, o Imperador Dom Pedro II do Brasil estava interessado em ter as culturas de algodão, devido aos preços elevados e, através de contactos da Maçonaria, recrutou experientes produtores de algodão de sua nação. Dom Pedro ofereceu subsídios e incentivos fiscais aos potenciais imigrantes. O General Robert E. Lee aconselhou os Sulistas a não fugir para a América do Sul, mas muitos ignoraram o conselho e partiram para estabelecer uma nova vida longe da destruição causada pela guerra.
Muitos Sulistas que aceitaram a oferta do Imperador perderam suas terras durante a guerra, não estavam dispostos a viver sob um exército conquistador ou simplesmente não esperavam uma melhoria da situação econômica do sul. Além disso, o Brasil não iria banir a escravidão até 1888. Embora alguns historiadores afirmem que a existência da escravidão foi um recurso, Alcides Gussi, um pesquisador independente da Universidade Estadual de Campinas, descobriu que apenas quatro famílias possuíam um total de 66 escravos entre 1868-1875. Os confederados foram primeiro grupo protestante organizado a se instalar no Brasil.3
A imigração estadunidense para o Brasil para que foi iniciada no ano de 1865, em pequenos navios e veleiros remodelado às pressas, "motivado mais pela dor e sentimentos de desespero do que por navios próprios". 



Entre 1865 e 1885, quase dez mil americanos brancos provenientes principalmente do Alabama, Texas, Louisiana, Carolina do Sul, Mississipi, Ohio, Virgínia, Flórida, Geórgia, Carolina do Norte, Arkansas, Kentucky e Tennessee aportaram em Recife, Vitória, Rio de Janeiro e Santos. Quando chegaram, tiveram que redobrar as suas energias tão enfraquecidas e enfrentar outras distantes e difíceis viagens, até chegarem à região de Campinas.
Não se sabe quantos imigrantes vieram para o Brasil como refugiados de guerra, mas pesquisas inéditas nos registros do porto do Rio de Janeiro, por Betty Antunes de Oliveira, mostra que cerca de 20.000 norte-americanos entraram no Brasil entre 1865-1885. Destes, um número desconhecido voltou para os Estados Unidos. Muitos imigrantes renunciaram à sua cidadania americana e adotoram a cidadania brasileira.


Fonte: Wikipédia

domingo, 12 de janeiro de 2014

Após quase 150 anos, saga de confederados americanos ainda desperta interesse da mídia

Na primeira semana de janeiro de 2014, recebemos e-mail de dois órgãos de imprensa interessados em saber um pouco mais sobre a saga dos confederados americanos que se estabeleceram em Santarém-PA, a partir de 1867, logo após o final da guerra de secessão americana (1865).
Primeiramente recebemos contato da senhora Fernanda Polacow, representante da DUO2 TV (São Paulo), depois foi o senhor Simon Romero, correspondente do New York Times no Brasil, que fez contato. Ambos demonstraram interesse no mesmo assunto, sendo que a Sra. Fernanda pediu apoio durante sua visita que pretende fazer em Santarém no próximo dia 24/01, quando coletará dados para geração de uma matéria que poderá ser exibida durante a Copa do Mundo de futebol deste ano. Sua equipe já fez a mesma visita na cidade de Amaricana-SP e redondezas, onde também existem descendentes de confederados. 
O outro contato, feito pelo Sr. Simon Romero, apresenta interesse semelhante mas ainda não sabemos exatamente qual sua finalidade. Tudo indica que é para retratar um pouco da saga dos confederados americanos que escolheram Santarém como seu novo lar. 
Caso tais visitas sejam concretizadas, estaremos a disposição para recebe-los e prestar todos os esclarecimentos necessários e possíveis sobre o assunto.
Em breve retornaremos com mais informações sobre o assunto. 

GUERRA DE SECESSÃO ou GUERRA CIVIL AMERICANA
A Guerra de Secessão ou Guerra Civil Americana foi uma guerra civil ocorrida nos Estados Unidos entre 1861 e 1865.1 Foi o conflito que causou mais mortes de norte-americanos, num total estimado em 970 mil pessoas - dos quais 618 mil eram soldados - cerca de 3% da população americana à época. As causas da guerra civil, seu desfecho, e mesmo os próprios nomes da guerra, são motivos de controvérsia e debate até os dias de hoje.
A Guerra de Secessão consistiu na luta entre 11 Estados Confederados do Sul latifundiário, aristocrata e defensor da escravidão, contra os Estados do Norte industrializado, onde a escravidão tinha um peso econômico bem menor do que no Sul. Estas diferenças estão entre as principais causas da guerra e têm origem ainda no período colonial: enquanto o desenvolvimento do Norte estava ligado à necessidade de crescimento do mercado interno e do estabelecimento de barreiras proteccionistas, o crescimento Sulista era baseado precisamente no oposto, ou seja: o liberalismo económico que abria todo o Mundo às agro-exportações e com mão-de-obra escrava (de origem africana) como base da produção.
Ao longo das primeiras décadas do século XIX, a imigração em massa e intensa industrialização fizeram com que o poderio do Norte crescesse economicamente e ampliasse politicamente sua participação no governo. Grandes tensões políticas e sociais desenvolveram-se entre o Norte e o Sul. Em 1860, Abraham Lincoln, um republicano contra a escravidão, venceu as eleições presidenciais americanas. Lincoln, ao assumir o posto de presidente, cognominou os Estados Unidos de "Casa Dividida".
Em 1861, ano do início da guerra, o país consistia em 19 estados livres, onde a escravidão era proibida, e 15 estados onde a escravidão era permitida. Em 4 de Março, antes que Lincoln assumisse o posto de presidente, 11 Estados escravagistas declararam secessão da União, e criaram um novo país, os Estados Confederados da América. A guerra começou quando forças confederadas atacaram o Fort Sumter, um posto militar americano na Carolina do Sul, em 12 de Abril de 1861, e terminaria somente em 28 de Junho de 1865, com a rendição das últimas tropas remanescentes da Confederação.

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ASSOCIAÇÃO DOS DESCENDENTES DE CONFEDERADOS AMERICANOS NA AMAZÔNIA

Brasão da família Vaughan

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ESCLARECIMENTO / EXPLICATION

Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada.
A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.
Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.
Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro.

We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.