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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Temos um campeão Panamericano na família

JORGE WANGHON CAMPEÃO PAN AMERICANO DE POWERLIFITING 2011, NA ARGENTINA. 

Caros parentes e amigos visitantes do blog da ASDECON. É com imenso prazer que informo para todos a brilhante conquista do primo Jorge Wanghon Filho, durante o Campeonato Panamericano de POWERLIFITING (esporte de alta performance nos exercícios agachamento, supino e terracategoria Master I / até 66 kgs - edição 2011), realizado no último dia 16 de agosto, na cidade de Lajuan, na Argentina.  



PANAMERICANO ARGENTINA 2011 - JORGE WANGHON - BRASIL
AGACHAMENTO 200 KG - CAT. MASTER I ATÉ 66 KG e SUPINO 120 KGS - CAT. MASTER I ATÉ 66 KGS
.
Segundo Jorge, 2011 foi um ano de glórias no esporte que pratica. Há sete anos que o atleta não competia em um evento de importância internacional. Retornou à academia, nos altos dos seus 43 anos. Como apenas treinar, para Jorge não basta. E mesmo porque começou a melhorar suas marcas desde janeiro deste ano, quando voltou ao powerlifting (esporte de alta performance nos exercícios agachamento, supino e terra), não teve outra alternativa, voltou às competições do ESPORTE MAIS PESADO DA TERRA.
Jorge Wanghon Filho - Foto divulgação.

Hoje, ele é da categoria Master I / até 66 kgs. Participou do campeonato brasileiro no dia 23 de junho, quando conquistou o título de campeão brasileiro em sua categoria. Por ter alcançado o índice na competição, foi convocado para fazer parte da Seleção Brasileira e recentemente, no dia 19 de agosto, conquistou o título de Campeão Panamericano de 2011. Foi na cidade de Lajuan, na Argentina. Como mostra o vídeo, no agachamento Jorge fez 200 kgs, no supino 120 e no levantamento terra, 220 kgs. Bateu 3 recordes brasileiros e 2 recordes sulamericanos na sua categoria.
Premiação de Jorge Wanghon Filho.


Jorge Wanghon Filho está em franca ascensão e já está se programando para participar do campeonato mundial que vai acontecer no Texas, em 2012. Talvez - ainda não está resolvido - vá também competir em dezembro, na cidade de Santo André, durante o Brasileiro de Levantamento Terra, em sua categoria. Segundo ele mesmo informa, o Terra é o seu melhor exercício.

Para o mundial do ano que vem, pretede chegar às marcas de 260 kgs no agachamento, 160 kgs no supino e 260 kgs no terra, que dá uma soma de 680 kgs, nivelando-o aos atletas do mundial.

Hoje, sente-se muito mais forte do que quando tinha 32 anos e conquistou o título de Campeão Brasileiro Open em 2000, na cidade de Guarulhos - SP.

O detalhe, é que apesar da categoria de Jorge ser até 66 kgs, quando participou do Pan estava pesando apenas 64 kgs e 700 gramas. Jorge Wanghon Filho reside e treina na cidade de Santarém-PA.
Parabenizamos o notável atleta Jorge Wanghon pela brilhante conquista alcançada no Panamericano e desejamos muitas outras conquistas. 
Valeu campeão! 

Reuinião da ASDECON será dia 01/09/2011

Olá pessoal,
A nossa reunião mensal será dia 01/09/2011, à 19H30MIN, na residência da sócia Natalice. Por favor não falte, pois, precisamos deixar tudo alinhado para a comemoração dos 25 anos da ASDECON.

Segue o convite com a programação do evento que será realizado no dia 18/09/2011, em Benfica. Também segue a relação de doação que será para o café da manhã.

Nome / Doação

Celson / Mingau de banana
Jacenira / Tapioquinha
Celeste / Café e leite
Elizete / Café e leite
Natalice / Suco e 1 charão de bolo de milho
Nássara / Mamão, banana e abacaxi
Emerson / Melancia e maçã
Mauro / 2 kg de uva
José / 3 pacotes de pão de chá ou bisnaguinha
Elvio / 3 pacotes de pão de chá ou bisnaguinha
Rosiane / 750 gr de queijo
Bruno / 750 gr de presunto
Cleucy / 1 charão de bolo de macaxeira
Gerardo / 1 charão de bolo de trigo
Yana / 3 copos de requeijão

Um abraço,

Elizete Sardinha Waughan
Diretora de Secretaria da Asdecon

A colônia perdida dos confederados



"Com este título acima, publiquei esta reportagem em 4 de fevereiro de 1990 no jornal O Liberal, de Belém. Trata-se de um assunto pouco conhecido tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos. Neste país, a saída de cidadãos norte-americanos em busca de outros países é um tabu, pois eles se consideram a terra prometida. Assim, a emigração, nos USA, é vista como uma vergonha. A seguir, arte do texto"

Imagens: 1) A guerra civil nos USA, o Norte contra o Sul.
2) A cidade de Santarém mais ou menos como era à chegada dos colonos norte-americanos

Ao visitar Santarém (no centro da Amazônia) na semana passada, o brasileiro-norte-americano Eugene C. Harter, 62, explicou a razão da segunda viagem à região: “I’m plowing where no one has plowed yet”, ou “estou arando uma terra que ninguém ainda lavrou”.
Essa terra ainda não arada é a pouco conhecida história dos desesperados e humilhados sulistas que viram seus campos de algodão, suas casas, cidades inteiras, e suas vidas, destroçados pelas forças do Norte, durante os quatro anos mais sangrentos da história dos Estados Unidos, na Guerra de Secessão.
  E foi em busca de novas terras para lavrar que 20 mil ex-confederados partiram para o Brasil, localizando-se em diversos pontos do Centro-Sul, Nordeste e Norte, e na mais obscura e controvertida das colônias por eles fundadas, em Santarém, no Pará, que chegou a acolher 212 norte-americanos, segundo dados de 1874, nove anos após a rendição de Appomattox.Cento e vinte e três anos após a chegada da primeira leva de imigrantes ao interior da Amazônia, Harter, descendente do grupo que foi para o Rio de Janeiro, veio lançar o livro “The Lost Colony of the Confederacy”, já traduzido como “A Colônia Perdida da Confederação”, com o subtítulo “A Emigração norte-americana para o Brasil após a Guerra de Secessão”.

Mas o desconhecimento desse fato histórico não se refere apenas às duas centenas de sulistas que se internaram na Amazônia. Somente nas últimas décadas alguma coisa vem sendo publicada, de modo esparso. Trata-se de “um capítulo em branco, tão grande é a escassez de dados positivos sobre esse estranho episódio, tão imenso é o silêncio que o circunda”, escreveu o historiador gaúcho Vianna Moog, que passou por Santarém há vários anos e esteve também na casa de Eugene Harter nos Estados Unidos. Hoje Harter vive em Chestertown, Maryland.

Falecido há poucos anos, Moog, ele também um descendente dos confederados, dedicou um de seus livros, “Bandeirantes e Pioneiros”, ao estudo comparativo entre as duas nações, tentando analisar as diferenças entre Brasil e Estados Unidos, países que, na opinião dele, tiveram tudo, ou quase, para não serem tão distintos um do outro. O caso da imigração, no livro de Moog, não passa de algumas considerações sem maior aprofundamento. Da parte dos norte-americanos, o desconhecimento tem explicação - a emigração era vista como fracasso e contra ela se levantaram todos os jornais das principais cidades do Norte que, mesmo assim, prosseguiu humilhando os sulistas após a rendição.

“Febre do Brasil”
Não fosse essa intensa campanha contra a saída dos norte-americanos e talvez tivesse ocorrido uma verdadeira diáspora, na comparação de um autor daquele País com a situação histórica do povo judeu. Há registros sobre negociações com o imperador Pedro II para acolher no Brasil cem mil ex-confederados. O freio para a fuga, entre outros, foi o fracasso da colonização intentada no México, à época sob profundas agitações políticas que culminaram no fuzilamento do imperador Maximiliano.

Protegidos do imperador mexicano deposto, os norte-americanos sofreram em algumas colônias daquele país tanto ou mais que nos seus Estados de origem, durante a tentativa de se separar do governo de Washington.Além do México, alguns grupos foram para Cuba e Venezuela. Mas foi a “febre do Brasil”, estimulada por agentes colonizadores que ganhavam muito dinheiro com a formação de grupos de emigrantes, que foi alvo dos mais duros ataques da imprensa tanto do Norte quanto do Sul. Um editorial da época vitupera: “Na noite passada, chegou ao Hotel Central (no Alabama) um grupo de senhoras e senhores que deixaram o Brasil no mês passado, profunda, total e claramente desgostosos com seus novos lares...”

Segundo o editorial ufanista, aqueles colonos retornavam por não se acostumarem “entre as massas híbridas deste superestimado, ultralisonjeado País que é o Brasil”. E prossegue afirmando que o Brasil não possuía governo organizado e que “não existe nenhuma maneira de se ganhar dinheiro”. E conclamava os cidadãos que fugiam dos tormentos, seqüelas da guerra civil, “a esquecer que o Alabama não é ainda um grande país, deixe de sonhar sobre o passado miserável, (...) permaneça em sua casa, mas trabalhe e trabalhe...”A campanha esbarrava, porém, nos depoimentos de muitos ex-confederados que já tinham adotado o Brasil como nova Pátria. Frank Shippey, um dos primeiros a chegar aqui, escreveu a um amigo de New Orleans: “Desde a rendição de nossas forças, perambulei em exílio pelas regiões mais distintas do globo, mas foi-me reservado encontrar no Brasil aquela paz que todos nós, através de tristes experiências, sabemos tão bem apreciar. Aqui, o soldado arrasado pela guerra, o parente desolado, o patriota oprimido, sem lar e espoliado, podem encontrar refúgio...” Segundo Eugene Harter, “a evidência demonstra que a maioria dos confederados sobreviveu muito bem (no Brasil) e formou um grupo audaz e ajustado”.

Crédito fácil
Em “A Colônia perdida”, Harter revela que, no dia 19 de maio de 1868, o coronel Charles Gunter, ex-plantador de algodão e pessoa de projeção no Alabama, teve uma carta sua publicada no “Charleston Mercury”. Morando e trabalhando às margens do Rio Doce, Brasil, Gunter não usava de meias palavras: “Mude-se para cá e compre terras, o que poderá ser feito através de um crédito de quatro anos, a 22 centavos por acre, melhor do que jamais vi em qualquer ponto dos Estados Unidos. (...) Com a ajuda de seus filhos, você estará independente dentro de um ano. (...) Traga todos os utensílios domésticos, exceto os artigos de madeira, muito pesados...”.

O entusiasmo do colono, ao convidar seus concidadãos para viver no Brasil, chegava a detalhes: “... Traga tantos tipos de sementes quanto seja possível, mudas de figo e uva. Com isso, não terá receio de começar...” Com a aparente intenção de contradizer a campanha difamatória contra a colonização no Brasil, Gunter afirmou: “... Com seus utensílios, ferramentas e o trabalho de seus filhos, eu o consideraria rico...” E convidava a que trouxessem tantos parentes quanto possível, pois aqui havia casas e terras para todos, num País pelo qual “a providência fez mais do que para qualquer outro”.

Imagens: caprichopritt.blogspot.com 

http://blogmanueldutra.blogspot.com/2011/03/homenagem-obama-nos-seus-dois-dias-no.html

/blogdomoura.blogspot.com

Retalhos da História - Confederados na Amazônia - Pará

Postado por Vieira a.j.fontes em 21 maio 2010

A Guerra Civil Americana - Secessão-1861 a 1865, sulistas são derrotados pelos nortistas. Grupos de Confederados, do sul, protestam deixando seu país de origem. Um desses grupos decide pelo Brasil, Província do Pará, Santarém, Rio Tapajós, afluente do Amazonas, em 1867.
A família Riker, de origem alemã, chefiada por Robert Henry Riker, executivo, ex- presidente de uma via férrea no Sul, chega com esposa e cinco filhos.Os Riker se instalam nas imediações da cidade de Santarém, 20 km, margem direita do Rio Tapajós, próximo´á foz, na propriedade rural denominada Diamantino. Iniciada por Robert, tornou-se uma das mais produtivas na região, explorava pecuária, agricultura de curto ciclo e foi pioneira no plantio da Hevea Brasiliensis, seringueira, usando a técnica do adensamento, 80.000 pés, correspondente a um seringal nativo de 400 colocações. O látex altamente valorizado na época, 1890, tornou David Bowman Riker, filho de Robert, uma das figuras mais próspera e respeitável da localidade. 







David, homem de visão, trabalhador incansável, quer transformar a derrota do Confederado Robert Henry Riker em grandes ralizações. Honror Virtutis Praemium (A Honra é o Prêmio da Virtude) inscrição em latim no listel de ouro do brasão da família Riker, proposta de vida de David.

Os imigrantes americanos se haviam destacado na Província do Pará pelo trabalho. O Presidente da Província, Dr. Francisco Maria Corrêa de Sá e Benevides, na sessão de instalação da Assembléia Legislativa Provincial de 15 de fevereiro de 1876, presta homenagem ás famílias Riker, Henington, Pitts, Wallace, Vaughan e Mendenhall, pela contribuição ao desenvolvimento regional.
David Bowman Riker morreu aos 92 anos, lúcido. Pai de David Afton Riker,autor do livro “O Último Confederado na Amazônia”, nascido no Pará, casado com a senhora Irene Carneiro Riker, pai de Douglas Riker, companheiro de trabalho na Shell-Sabbá nos anos 80, em Manaus.
Os Riker dignificaram o patriarca Robert Henry Riker, homem de fibra, voluntarioso, cheio de brio, norte americano de nascimento, caboclo paraense por adoção.

A.J.Vieira
Colocação – local de trabalho do seringueiro, a colocação tinha 200 seringueiras de onde se extraia o látex.
O Último Confederado na Amazônia (“I’m de last of de southern seed....) 
David Afton Riker -1983


fonte: http://cafehistoria.ning.com/profiles/blogs/retalhos-da-historia-1

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Poesia de Quinta

Ola,
Frequentemente, as pessoas têm me perguntado se eu vi o "passarinho verde"... rsrsrs Acho que é porque ando muito feliz ultimamente. Este negócio de ser mãe tem me deixado assim.
E hoje é um dia particularmente especial para mim: meu querido amigo e poeta Pádua irá se tornar um imortal da Academia Maranhense de Medicina às 19:30 h, no CRM/MA e meu outro amigo e poeta Marcello Chalvinski promoverá um curioso sarau poético entitulado: " Chalvinski Bar: prosa etílica e poesia alucinógena", no Bar Odeon, no Reviver (Rua da Palma) às 23:30 h. Haja fôlego para hoje...
E escolhi um poema do Marcello para abrilhantar a poesia de quinta de hoje. O meu pássaro é verde, o dele é azul...
Vejam mais no blog dele.
Espero que se embriaguem de poesia.
Beijos

Deíla

Há um pássaro azul no meu coração
Marcello Chalvinski

há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu sou muito duro com ele,
e digo, fique aí dentro,
não vou deixar ninguém te ver.
- há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu despejo whisky em cima dele
e o sufoco com o fumo dos meus cigarros
& as putas & os empregados de bar
& os funcionários da mercearia
nunca saberão
que ele se encontra
lá dentro.
- há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu sou muito duro com ele,
e digo, fique escondido,
quer me arruinar?
quer foder o
meu trabalho?
quer arruinar
as minhas vendas de livros?


há um pássaro azul no meu coração
que quer sair
mas eu sou muito esperto,
& só o deixo sair às vezes, à noite
quando todos estão dormindo.

Eu lhe digo: sei que estás aí,
não fique triste.
E depois de algum tempo,
eu o coloco de volta,
Ele canta um pouco lá dentro,
Eu não o deixarei morrer de todo
e dormiremos juntos
assim
com o nosso pacto secreto
que é bom o suficiente
para fazer um homem chorar,
mas eu não choro,
e tu?

PS: A leitura excessiva destes textos pode ocasionar dependência cultural.

domingo, 14 de agosto de 2011

David Meyer e Helena Solberg na Amazônia brasileira.

David Meyer e Helena Solberg.


Na última quarta-feira, dia 10 de agosto, chegaram em Belém o Sr. David Meyer, cineasta e produtor, e Helena Solberg, diretora, ambos membros da Radiante Filmes, interessados em pesquisar e relatar a saga dos confederados americanos e seus descendentes que se deslocaram para a Amazônia brasileira após o término da guerra civil americana.

David, Celson, Helena e Natalice Vaughan, no escritória de Celson.

Inicialmente, o casal esteve no escritório do parente Celson Vaughan, situado à AV: Nazaré Nº 532 SL 215, onde entrevistaram alguns descendentes presentes (Celson, Natalice, Elizete, José, Victória Letícia, Gerardo e Jacenira).
Detalhes da entrevista no escritório do parente Celson Vaughan.

Após a visita no escritório do Celson o casal foi levado até a residência da parenta Arlete (88 anos), que deu seu depoimento e mostrou algumas relíquias que ainda mantém guardadas.

Arlete Vaughan, com sua boneca de porcelana.

Entre as relíquias estão uma boneca de porcelana, um leque, uma terrina de porcelana e alguns talheres de prata, todos com mais de cem anos de existência.
No dia seguinte (11), Gerardo e sua esposa Elizabeth acompanharam David e Helena até o distrito de Benfica para conhecerem as instalações da sede campestre da ASDECON.
Helena Solberg, Gerardo e David Meyer, na ASDECON de Benfica.

Depois da visita em Benfica, todos seguiram para almoçar uma deliciosa caldeirada de Filhote, no distrito de Icoaraci.

Elizabeth, Helena e David, em Benfica.

Na sexta-feira (12), a visita continuou em Belém para pesquisas em bibliotecas da cidade e contatos com historiadores locais.
No sábado (13), o casal viajou para Santarém, onde deverão fazer alguns contatos e realizar entrevistas com descendentes das famílias que lá moram. Aproveitarão a estadia em Santarém para visitar Alter-do-Chão, Belterra e Fordlandia.
Na "Pérola do Tapajós", David e Helena terão a sempre gentil companhia da Sra. Irene, descendente da família Vaughan. 
Em breve retornaremos com mais detalhes e fotos sobre a visita do casal em Santarém.

A Produtora
A Radiante Filmes, sediada no Rio de Janeiro, é a produtora proprietária do filme Vida De Menina, produziu Carmen Miranda: Bananas Is My Business assim como vários outros filmes e programas de televisão. Para a National Geographic produziu cinco documentários inclusive “Ronis da Silveira", “Paraíso Perdido" e “Jungle Pilots” ; Oito filmes para HBO inclusive “Ônibus dos prazeres” e “Princesa K do Rio”. Também tem filmes para Arts & Entertainment e Turner Broadcasting. Produziu documentários para PBS nos Estados Unidos e BBC na Inglaterra, como “Chile: Por la Razón o La Fuerza”, “Home of the Brave”, “Café Lena”, “Nicaragua: das Cinzas”, “Simplemente Jenny” entre outros.

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Poesia de Quinta

Pessoal,

A poesia de quinta de hoje é super especial. Foi retirada de um livro presenteado por um grande amigo (Gutemberg), que recentemente voltou da China e trouxe este preciosíssimo regalo para mim, contendo uma antologia com 100 poemas chineses antigos.
Como meu computador nem tecla em mandarim, pedi para ele traduzir um deles para mim (todos vêm em mandarim e inglês) e agora segue abaixo para vcs.
Dedico a Poesia de Quinta de hoje carinhosamente ao meu amigo e colega advogado Gutemberg (parabéns pelo nosso dia!!!) e sua namorada, a minha também já querida amiga Weiwei, que o ajudou a escolher o livro para mim.
Esse poema foi escrito na era Zhìdé (至德), no ano de 757, um período de guerra na China. Eu gostei porque a poesia fala que às vezes passamos por períodos difíceis (crises, guerras etc.), mas depois sempre vem a primavera, para fazer renascer a esperança dentro de cada um de nós.
Beijos

Deíla

春望

國破山河在,

城春草木深。

感時花濺淚,

恨別鳥驚心。

烽火連三月,

家書抵萬金。

白頭搔更短,

渾慾不勝簪。

A View of Spring
(Tang Dyn). Du Fu

The nation is broken, the landscapes sadden the eye,
The city in spring is grown with grasses thick and deep.
The blossoms of birds give me a start to think of my family.
For three long months the battle flames not a moment cease,
A letter home costs ten thousand coins of gold so dear.
The more I scratch, the thinner grows the white hair.
Which can scarcely afford a place to fix a pinning piece.

Uma Visão da Primavera

A nação está quebrada, as paisagens entristecem os olhos,
A cidade­ na primavera é cultivada com gramíneas grossas e profundas.
As flores dos pássaros me dão um começo para pensar na minha família.
Por três longos meses as chamas da batalha não cessam por um momento,
Uma carta para casa custa dez mil moedas de ouro tão precioso.
Quanto mais eu coço, mais fino cresce o cabelo branco.
Que quase já não é mais o suficiente para ser preso para trás.

PS: A leitura excessiva destes textos pode ocasionar dependência cultural.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Comunicado

Olá pessoal,
Acredito que já seja do conhecimento de todos que, iremos receber a visita do SR. David, que está interessado em informações dos confederados e, nós como membros da Asdecon, estamos convidados a participar deste encontro amanhã quarta feira, dia 10/08/2011 as 15H00MIM, na escritório do sócio Celson Vaughan situado à AV: Nazaré Nº 532 SL 215 Bairro de Nazaré, entre TV: Rui Barbosa e TV: Benjamin Constant.
Aguardamos a sua presença
Um abraço

Elizete Sardinha Waughan
Direrora de Secretaria da Asdecon

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Poesia de Quinta

Pessoal,
Esta semana comecei a ler um livro clássico que eu já tinha em casa há anos e que, infelizmente, estava apenas enfeitando minha biblioteca... O livro: O segundo sexo, de Simone de Beauvoir.
Não sei se é pela minha gravidez e pelo fato de minha filha ser uma menina, deu-me uma súbita vontade de ler este livro de que tanto se fala/falou e que eu, particularmente, nunca havia lido.
A primeira frase do livro já foi de cara impactante: "Ninguém nasce mulher, torna-se mulher"... E ela faz uma profunda e arguta reflexão de como tudo o que a gente conhece como "feminino", como "natural da mulher", na verdade, é incutido em nossas cabeças, de forma consciente ou não, desde que nascemos, desde a mais tenra infância...
O livro foi escrito em 1949 e, graças a Deus, a nossa realidade feminina hoje é bem diferente do que a da época em que ela escreveu este clássico da literatura de gênero. Mas nem por isso deixa de ser interessante de ler, até porque muitas das conquistas feministas que hoje são tidas como "naturais" hoje em nossa sociedade (a mulher votar, estudar, trabalhar, morar só, etc.) são frutos de pessoas corajosas e ousadas como esta autora, que foi um verdadeiro ícone de sua época. E mesmo na atualidade, há vários recantos do mundo em que as mulheres ainda são proibidas de muitas coisas.
Com certeza, a educação que darei a Isadora será bastante diferente da que eu recebi, assim como a da minha mãe foi bem diferente da que ela recebeu da minha vó... E assim as coisas vão mudando, evoluindo ou involuindo (a depender do ponto de vista). Tomara que chegue o dia (e acho que já está perto), em que homens e mulheres de todo o mundo consigam se enxergar com suas diferenças e subjetividades, mas que sejam tratados com igual respeito e autonomia... É o meu sonho!!!!
Ofereço a Poesia de Quinta de hoje para a minha querida Katiuscia Pinheiro, que sempre foi uma referência na área de gênero para mim aqui em São Luís.
OBS: A frase não é do livro que estou lendo. Tirei da internet mesmo. Não sei a fonte (obra da qual foi tirada). Mas reflete muito bem o espírito libertário da autora.
Beijos

Deíla

"Que nada nos limite...
Que nada nos defina...
Que nada nos sujeite...
Que a liberdade
seja a nossa própria substância..."
Simone Beauvoir

PS: A leitura excessiva destes textos pode ocasionar dependência cultural.
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Bandeira da ASDECON

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ASSOCIAÇÃO DOS DESCENDENTES DE CONFEDERADOS AMERICANOS NA AMAZÔNIA

Brasão da família Vaughan

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ESCLARECIMENTO / EXPLICATION

Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada.
A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.
Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.
Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro.

We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.