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quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Poesia de Quinta

por: Deíla Maia

Pessoal,
Quinta-feira passada (vejam como 5ª feira parece ser um dia abençoado!!!!!) eu fui para um Recital de Poesias na ESMAM (Escola Superior de Magistratura do Maranhão). Que bálsamo para a alma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! EXCELENTE, lindo, tocante, imperdível. Primeiro, teve uma discussão literária sobre a vasta obra de Humberto de Campos. Logo após, começou uma sessão de declamação profissional de poesias, com o ator Adeilton Lima, que mora em Brasília, e deu um SHOW. Eu, inclusive, comprei um CD de declamações dele, de onde tirei a poesia de hoje. Segundo os organizadores, tal evento vai se repetir bimestralmente. Eu aviso a vocês do grupo. Realmente, um programa cultural e tanto!!!!!!
Escolhi a poesia "O Açúcar", de Ferrreira Gullar, nosso querido poeta maranhense radicado no Rio e que será homenageado este ano na nossa III Feira do Livro de São Luís. É uma poesia com forte viés político, com a defesa sempre inspirada dos trabalhadores, que, realmente, constroem o nosso país.
A Poesia de Quinta de hoje eu dedico carinhosamente à minha doce e Super-Secretária, Magda Duarte, que tal qual estes trabalhadores dos canaviais me ajuda ENORMEMENTE a produzir minhas peças jurídicas e demais trabalhos que eu faço.
Beijos
Deíla
O AÇUCAR
Ferreira Gullar
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina eTampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
Este açúcar veio
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,
Onde não há hospital,
Nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a canaQue viraria açúcar.
Em usinas escuras, homens de vida amarga
E duraProduziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã
Em Ipanema.

PS: A leitura excessiva destes textos pode ocasionar dependência cultural.

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ASSOCIAÇÃO DOS DESCENDENTES DE CONFEDERADOS AMERICANOS NA AMAZÔNIA

Brasão da família Vaughan

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ESCLARECIMENTO / EXPLICATION

Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada.
A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.
Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.
Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro.

We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.