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domingo, 15 de novembro de 2009

UMA BURCA PARA GEISEY

por: Deíla Maia

Pessoal,
Sei que hoje nem é quinta feira, mas achei esta poesia tão boa, que resolvi compartilhar com todos do grupo Poesia de Quinta.
É uma questão delicada a desta estudante, que certamente faltou um pouco com o bom senso na hora de se vestir, mas quem são estes outros estudantes bárbaros para ter uma reação daquelas, tão talibanesca? E onde fica a liberdade de expressão, já que a roupa é uma forma de expressão... Faz parte desta época estudantil querer chocar, chamar a atenção, estabelecer sua própria marca, um estilo.
Eu mesma já fui de mini-saia para UFMA e nem por isso deixei de ser uma boa aluna. Fui de mini-saia, fui de saião hippie, de boina estilo francesinha, de chapéu de palha, de trancinha rastafari, de piercing no nariz... Quem me conhece lembra que sempre gostei de me vestir de maneira exótica e isto jamais atrapalhou os meus estudos. É um absurdo este tipo de preconceito em pleno século XXI. Hoje eu já não iria de mini-saia para uma sala de aula, por achar que não é o local mais apropriado para ir com trajes assim, mas eu defenderei eternamente o direito de as pessoas se vestirem da forma que lhes bem aprouver, pois vivemos em um país livre!!!!!!!
Esta garota sofreu uma violência sem tamanho. E pensar que estava em um ambiente pretensamente "universitário"... Realmente, como diz o poeta, mais parecia o Afeganistão. Só faltou jogarem uma burca para ela. A burca veio na forma de jaleco branco.
O Miguezim da Princesa sempre arrasa mesmo. Parabéns para ele.
Beijos
Deíla

UMA BURCA PARA GEISEY
Miguezim de Princesa
Quando Geisy apareceu
Balançando o mucumbu
Na Faculdade Uniban,
Foi o maior sururu:
Teve reza e ladainha;
Não sabia que uma calcinha
Causava tanto rebu.
II
Trajava um mini-vestido,
Arrochado e cor de rosa;
Perfumada de extrato,
Toda ancha e toda prosa,
Pensou que estava abafando
E ia ter rapaz gritando:
"Arrocha a tampa, gostosa!"
III
Mas Geisy se enganou,
O paulista é acanhado:
Quando vê lance de perna,
Fica logo indignado.
Os motivos eu não sei,
Mas pra passeata gay
Vai todo mundo animado!
IV
Ainda na escadaria,
Só se ouvia a estudantada
Dando urros, dando gritos,
Colérica e indignada
Como quem vai para a luta,
Chamando-a de prostituta
E de mulherzinha safada.
V
Geisy ficou acuada,
Num canto, triste a chorar,
Procurou um agasalho
Para cobrir o lugar,
Quando um rapaz inocente
Disse: "oh troço mais indecente,
Acho que vou desmaiar!"
VI
A Faculdade Uniban,
Que está em último lugar
Nas provas que o MEC faz,
Quis logo se destacar:
Decidiu no mesmo instante
Expulsar a estudante
Do seu quadro regular.
VII
Totalmente escorraçada,
Sem ter mais onde estudar,
Geisy precisa de ajuda
Para a vida retomar,
Mas na novela das oito
É um tal de molhar biscoito
E ninguém pra reclamar.
VIII
O fato repercutiu
De Paris até Omã.
Soube que Ahmadinejad
Festejou lá no Irã,
Foi uma festa de arromba
Com direito a carro-bomba
Da milícia Talibã.
IX
E o rico Osama Bin Laden,
Agradecendo a Alá,
Nas montanhas cazaquistãs
Onde foi se homiziar
Com uma cigana turca,
Mandou fazer uma burca
Para a brasileira usar.
X
Fica pra Geisy a lição
Desse poeta matuto:
Proteja seu bom guardado
Da cólera dos impolutos,
Guarde bem o tacacá
E só resolva mostrar
A quem gosta do produto.

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ASSOCIAÇÃO DOS DESCENDENTES DE CONFEDERADOS AMERICANOS NA AMAZÔNIA

Brasão da família Vaughan

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ESCLARECIMENTO / EXPLICATION

Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada.
A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.
Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.
Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro.

We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.