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sábado, 28 de novembro de 2009

Foto de passageiro obeso em avião obriga companhia a se explicar


"Passageiro aparece com metade do corpo fora da poltrona.
Segundo blog, foto foi enviada por comissário de bordo.

Não está claro, segundo o jornal, se o passageiro está consciente de que sua foto foi tirada ou se o voo, um avião de carreira da American Airlines, decolou com o passageiro com metade do corpo para fora do assento.
Segundo o "Telegraph", algumas empresas aéreas já oferecem cintos de segurança maiores para passageiros acima do peso em cumprimento a normas de segurança, mas boa parte dos voos de carreira insistem para que passageiros obesos comprem uma poltrona extra.
A americana Southwest tem uma política que orienta os passageiros que não se encaixam entre os dois braços das poltronas a comprar um segundo bilhete que é reembolsado caso o voo não esteja cheio.
A American Airlines não tem uma regra, mas pede aos passageiros para “identificar, antes do horário do voo, se precisará de dois assentos”.
A imagem, aparentemente feita num Boeing 757, foi postada no blog sobre aviação "Flightglobal", do escritor Kieran Daly.
O autor do blog disse ao diário inglês que a foto foi enviada para ele com “absoluta garantia de que é genuína por um comissário de bordo da American Airlines”.
Em um comunicado, a empresa afirmou que “não poderia ainda confirmar se a imagem foi feita ou não por algum membro da tripulação do voo" e que vai "investigar a situação internamente para determinar se algumas das políticas da empresa não foram corretamente aplicadas”.
“A American Airlines tem entre suas principais preocupações a segurança e o conforto dos seus passageiros e tripulações e, consequentemente, passageiros são orientados a reservar dois assentos se eles sabem que vão precisar. Se o voo não estiver lotado, todavia, as necessidades destes passageiros são atendidas sem custos, sempre que possível”, diz a empresa."

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PROJETO DE ILUMINAÇÃO DA ASDECON


O presidente da ASDECON, Sr. Ronaldo Bruno, informa que após reunião realizada com membros da diretoria e associados, foi decidido a necessidade de trocar o engenheiro responsável pelo projeto de iluminação da associação, em Benfica. O novo engenheiro responsável chama-se Odmilson e os seus contatos são: (8112-9297 / 9989-9297 / 3263-6456) / e-mail rosealeixo@oi.com.br que já está trabalhando no projeto para instalação dos postes e posteriormente concluir com fiação e lâmpadas.
Bruno informa que agora o serviço está caminhando mas avisa também que o custo final sairá mais caro do que o esperado. O engenheiro cobrou R$1.500,00 pelo projeto (entrada na Celpa) mas a execução é por fora. Ele deu uma lista de materiais necessários para o projeto0 que nós teremos que pesquisar os preços. Ele também deu dois telefones de empresas que fazem um preço mais em conta. Bruno verá junto com o primo Mauro.
Precisaremos de 2 postes de 11 metros e 5 postes de 9 metros (padrão da Celpa). Então, precisamos comprar mais um poste de 11 m e trocar os de 7 metros pelos de 9metros.
De qualquer forma a obra é necessária e precisa ser concluída com urgência. Nosso presidente espera poder continuar contando com a colaboração de todos.
Fizemos uma breve consulta na internet e observamos que a CELPA tem alguns padrões de exigência a serem seguidos e cumpridos.
Segue para análise dos demais as normas em vigor. Sugerimos que seja visto junto ao novo engenheiro responsável se as exigências são aplicáveis na obra. Temos que ter garantia do serviço pago!

CONSULTA A NORMAS TÉCNICAS
NTD-04 Manual técnico de compartilhamento de postes
Estabelece procedimentos técnicos básicos para compartilhamento de infra-estrutura de rede de distribuição de energia elétrica, de propriedade da REDE Celpa, em suas respectivas áreas de concessão.
NTD-10 Iluminação Pública
Fixa critérios básicos para elaboração de projetos e procedimentos para execução, ligação e manutenção de redes de iluminação pública para redes de distribuição urbana.
fonte: http://www.gruporede.com.br/celpa/info_consultanormas.asp

REDES DE DISTRIBUIÇÃO AÉREA URBANA DE ENERGIA ELÉTRICA
NBR5434
Descrição da Norma
Padroniza estruturas para redes de distribuição aérea urbana de sistemas monofásicos e trifásicos com tensões nominais primárias de 13,8 kV e 34,5 kV e tensões secundárias usuais de distribuição. Aplica-se também a tensão nominal de 23 kV, no que diz respeito aos afastamentos, que devem ser iguais aos de 34,5 kV.
fonte: http://www.manualdepericias.com.br/abnt/NBR5434.asp

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

AS ATIVIDADES FÍSICAS REALIZADAS EM UMA PLATAFORMA DA PETROBRAS

Poesia de Quinta

por: Deila Maia

Pessoal,
A Poesia de Quinta ajuda a refletir sobre uma questão bastante importante nos dias de hoje: o DESAPEGO.
Desapego das coisas materiais, das pessoas (FIM aos ciúmes exagerados, à "posse" do outro), do tempo, das poesias ... Enfim, deixar a vida fluir. Como diz um ditado, não existe maior "prisão" do que a liberdade. A única coisa que podemos guardar desta vida são as boas lembranças, as emoções (antes que o Alzheimer chegue kkk). E só. De resto, nada nos pertence. Podemos partir a qualquer momento.
E é com muita alegria que lembro a vocês que HOJE tem lançamento do nosso livro de poesias (da SOBRAMES), a antologia "Receita Poética", lá na III Feira do Livro de São Luís, que acontece na Praça Maria Aragão, na Casa do Escritor, às 20 horas.
Seria muito mais fácil e cômodo, para mim, aliás, para todos nós, "guardar" as nossas poesias nos baús, nas mentes, nas estantes empoeiradas, nos cofres... Mas apesar disso, vencemos a inércia, as dificuldades em encontrar apoio financeiro para os livros (tirando do dinheiro "guardado" do nosso próprio bolso!!!), a falta de tempo, a correria do dia-a-dia, para lançar nossos poemas ao vento, expor à apreciação (e críticas também) das pessoas e, quem sabe, tocar alguns corações. Lembrando Pablo Neruda, no bucólico filme "O carteiro e o Poeta", a poesia não pertence a quem a escreve, mas sim a quem necessita dela.
Dedico a Poesia de Quinta de hoje a TODOS os meus queridos amigos e companheiros de sonhos da SOBRAMES/MA (Sociedade Brasileira de Médicos Escritores, seccional Maranhão). Nós MERECEMOS os momentos maravilhosos que iremos curtir esta noite tão especial, com o lançamento da nossa "Receita Poética". Parabéns para todos nós. Estou bastante emocionada ao escrever este e-mail. Parece um sonho!!!! Mais uma antologia nossa publicada... Poxa! A emoção que estou sentindo agora não tem preço!!!!
Beijos
Deíla

Guardar
Antônio Cícero
Guardar uma coisa não é escondê-la ou trancá-la.
Em cofre não se guarda coisa alguma.
Em cofre perde-se a coisa à vista.
Guardar uma coisa é olhá-la, fitá-la, mirá-la por
admirá-la, isto é, iluminá-la ou ser por ela iluminado.
Guardar uma coisa é vigiá-la, isto é, fazer vigília por
ela, isto é, velar por ela, isto é, estar acordado por ela,
isto é, estar por ela ou ser por ela.
Por isso, melhor se guarda o vôo de um pássaro
Do que de um pássaro sem vôos.
Por isso se escreve, por isso se diz, por isso se publica,
por isso se declara e declama um poema:
Para guardá-lo:
Para que ele, por sua vez, guarde o que guarda:
Guarde o que quer que guarda um poema:
Por isso o lance do poema:
Por guardar-se o que se quer guardar.

PS: A leitura excessiiva destes textos pode ocasionar dependência cultural.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Poesia de Quinta

por: Deíla Maia

Pessoal,
Quinta-feira passada (vejam como 5ª feira parece ser um dia abençoado!!!!!) eu fui para um Recital de Poesias na ESMAM (Escola Superior de Magistratura do Maranhão). Que bálsamo para a alma!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! EXCELENTE, lindo, tocante, imperdível. Primeiro, teve uma discussão literária sobre a vasta obra de Humberto de Campos. Logo após, começou uma sessão de declamação profissional de poesias, com o ator Adeilton Lima, que mora em Brasília, e deu um SHOW. Eu, inclusive, comprei um CD de declamações dele, de onde tirei a poesia de hoje. Segundo os organizadores, tal evento vai se repetir bimestralmente. Eu aviso a vocês do grupo. Realmente, um programa cultural e tanto!!!!!!
Escolhi a poesia "O Açúcar", de Ferrreira Gullar, nosso querido poeta maranhense radicado no Rio e que será homenageado este ano na nossa III Feira do Livro de São Luís. É uma poesia com forte viés político, com a defesa sempre inspirada dos trabalhadores, que, realmente, constroem o nosso país.
A Poesia de Quinta de hoje eu dedico carinhosamente à minha doce e Super-Secretária, Magda Duarte, que tal qual estes trabalhadores dos canaviais me ajuda ENORMEMENTE a produzir minhas peças jurídicas e demais trabalhos que eu faço.
Beijos
Deíla
O AÇUCAR
Ferreira Gullar
O branco açúcar que adoçará meu café
Nesta manhã de Ipanema
Não foi produzido por mim
Nem surgiu dentro do açucareiro por milagre.
Vejo-o puro
E afável ao paladar
Como beijo de moça, água
Na pele, flor
Que se dissolve na boca. Mas este açúcar
Não foi feito por mim.
Este açúcar veio
Da mercearia da esquina eTampouco o fez o Oliveira,
Dono da mercearia.
Este açúcar veio
De uma usina de açúcar em Pernambuco
Ou no Estado do Rio
E tampouco o fez o dono da usina.
Este açúcar era cana
E veio dos canaviais extensos
Que não nascem por acaso
No regaço do vale.
Em lugares distantes,
Onde não há hospital,
Nem escola, homens que não sabem ler e morrem de fome
Aos 27 anos
Plantaram e colheram a canaQue viraria açúcar.
Em usinas escuras, homens de vida amarga
E duraProduziram este açúcar
Branco e puro
Com que adoço meu café esta manhã
Em Ipanema.

PS: A leitura excessiva destes textos pode ocasionar dependência cultural.

domingo, 15 de novembro de 2009

UMA BURCA PARA GEISEY

por: Deíla Maia

Pessoal,
Sei que hoje nem é quinta feira, mas achei esta poesia tão boa, que resolvi compartilhar com todos do grupo Poesia de Quinta.
É uma questão delicada a desta estudante, que certamente faltou um pouco com o bom senso na hora de se vestir, mas quem são estes outros estudantes bárbaros para ter uma reação daquelas, tão talibanesca? E onde fica a liberdade de expressão, já que a roupa é uma forma de expressão... Faz parte desta época estudantil querer chocar, chamar a atenção, estabelecer sua própria marca, um estilo.
Eu mesma já fui de mini-saia para UFMA e nem por isso deixei de ser uma boa aluna. Fui de mini-saia, fui de saião hippie, de boina estilo francesinha, de chapéu de palha, de trancinha rastafari, de piercing no nariz... Quem me conhece lembra que sempre gostei de me vestir de maneira exótica e isto jamais atrapalhou os meus estudos. É um absurdo este tipo de preconceito em pleno século XXI. Hoje eu já não iria de mini-saia para uma sala de aula, por achar que não é o local mais apropriado para ir com trajes assim, mas eu defenderei eternamente o direito de as pessoas se vestirem da forma que lhes bem aprouver, pois vivemos em um país livre!!!!!!!
Esta garota sofreu uma violência sem tamanho. E pensar que estava em um ambiente pretensamente "universitário"... Realmente, como diz o poeta, mais parecia o Afeganistão. Só faltou jogarem uma burca para ela. A burca veio na forma de jaleco branco.
O Miguezim da Princesa sempre arrasa mesmo. Parabéns para ele.
Beijos
Deíla

UMA BURCA PARA GEISEY
Miguezim de Princesa
Quando Geisy apareceu
Balançando o mucumbu
Na Faculdade Uniban,
Foi o maior sururu:
Teve reza e ladainha;
Não sabia que uma calcinha
Causava tanto rebu.
II
Trajava um mini-vestido,
Arrochado e cor de rosa;
Perfumada de extrato,
Toda ancha e toda prosa,
Pensou que estava abafando
E ia ter rapaz gritando:
"Arrocha a tampa, gostosa!"
III
Mas Geisy se enganou,
O paulista é acanhado:
Quando vê lance de perna,
Fica logo indignado.
Os motivos eu não sei,
Mas pra passeata gay
Vai todo mundo animado!
IV
Ainda na escadaria,
Só se ouvia a estudantada
Dando urros, dando gritos,
Colérica e indignada
Como quem vai para a luta,
Chamando-a de prostituta
E de mulherzinha safada.
V
Geisy ficou acuada,
Num canto, triste a chorar,
Procurou um agasalho
Para cobrir o lugar,
Quando um rapaz inocente
Disse: "oh troço mais indecente,
Acho que vou desmaiar!"
VI
A Faculdade Uniban,
Que está em último lugar
Nas provas que o MEC faz,
Quis logo se destacar:
Decidiu no mesmo instante
Expulsar a estudante
Do seu quadro regular.
VII
Totalmente escorraçada,
Sem ter mais onde estudar,
Geisy precisa de ajuda
Para a vida retomar,
Mas na novela das oito
É um tal de molhar biscoito
E ninguém pra reclamar.
VIII
O fato repercutiu
De Paris até Omã.
Soube que Ahmadinejad
Festejou lá no Irã,
Foi uma festa de arromba
Com direito a carro-bomba
Da milícia Talibã.
IX
E o rico Osama Bin Laden,
Agradecendo a Alá,
Nas montanhas cazaquistãs
Onde foi se homiziar
Com uma cigana turca,
Mandou fazer uma burca
Para a brasileira usar.
X
Fica pra Geisy a lição
Desse poeta matuto:
Proteja seu bom guardado
Da cólera dos impolutos,
Guarde bem o tacacá
E só resolva mostrar
A quem gosta do produto.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

"Ele conhece os gringos"


por: Jeso Carneiro http://www.jesocarneiro.com/page/3
Foto: Podalyro Neto

"Há 20 anos, o santareno Gil Serique (foto), 45 anos, trabalha como guia turístico. A longa quilometragem o coloca como um dos mais experientes neste setor na Amazônia. Ele já trabalhou no Peru, Bahia, Amazonas, entre outros lugares pelo mundo afora.

É autor de um catálogo de aves, escrito em 7 línguas, que faz sucesso entre os turistas que aqui chegam. Serique é, como bem definiu o norte-americano radicado em Santarém Steven Alexander, o “anfitrião da Amazônia”.
No final de semana, um velho personagem da paisagem santarena, que Gil conhece muito bem, voltou a dá as caras por aqui: o turista. O transatlântico Silver Cloud foi quem abriu a temporada, e trouxe a primeira leva deles. E Gil estava lá, pela enésima vez, para recebê-los.
Para o leitor conhecer um pouco mais as manhas e manias dos “gringos” que desembarcam em terras santarenas, o blog resolveu entrevistar o guia, brother e anfitrião da Amazônia.

Qual o perfil do turista que costuma vir a Santarém nessas temporadas?
Gil Serique – A maioria é formada por casais aposentados, professores e profissionais liberais. Grande parte oriunda da América do Norte, com um número reduzido de canadenses e uma turma representativa da Europa Ocidental, especialmente Inglaterra e Alemanha.

O que eles querem ver aqui?
Sem dúvida alguma, biodiversidade, especialmente mamíferos e aves, enfim, a nossa fauna. Uma caminhada numa mata virgem é bastante apreciada. A culinária só pra fotografia, embora peixes, sorvetes e sucos de frutas nativas sejam largamente apreciados no próprio navio. As nossas praias de água doce serão mais valorizadas quando eles permanecerem mais tempo aqui, o que imagino que possa acontecer no futuro.

O turista chega com informações sobre a cidade ou aqui desembarca “zerado” sobre a história, atrações turísticas etc. da cidade?
Pra maioria dos turistas, conhecer a Amazônia é um sonho que eles carregam desde o berço. Todos lêem e assistem a documentários sobre o tema, e os navios que já possuem uma biblioteca relativamente rica sobre a região. Duas palestras diárias são dadas a bordo. Sem falar que muito da história escrita sobre a Amazônia tem a ver com o país deles. Eles chegam bem informados sobre os mais diversos temas e realidade. Os tours [roteiros de visitas] são vendidos nos navios. Os tours privados são reservados pela internet e atualmente representam uma fatia bem fina do bolo.

Ele, o turista, gasta os seus dólares em quê?
Por causa da massificação dos tours – 35 turistas por ônibus ou barco em média – o valor médio por tour é de 30 dólares. O grosso acaba merecidamente no bolso dos agentes. Raramente um turista gastaria mais de 1o0 dólares, incluindo compra de artesanato e gorjeta. Imagino que em Manaus as lojas especializadas em arte em pedras estejam bem na foto. Não devemos esquecer, nem tampouco negligenciar, a tripulação, cujo gasto se limita em grande parte a “cigarrets & alcohol”.

O turista gastaria muito mais se Santarém tivesse a oferecer o quê, por exemplo?
Mais biodiversidade e reservas ambientais, o que criaria mais opção de tours e uma permanência mais longa; mão de obra especializada, capacitando guias a organizarem seus próprios tours (no caso um tour privado, para oito pessoas alcança cerca de 120 dólares por pessoa) e pra tripulação muita festa.

O que achas que poder público podia oferecer a esses turistas, sem que tivesse que fazer grandes investimentos, a fim de potencializar ainda mais esse setor?
Gosto da idéia de preparar a cidade para quem nela vive e assim estaria pronto pra indústria de navios. É também fundamental a proteção dos recursos naturais, especialmente a várzea, onde a possibilidade de observação de vertebrados é enorme, principalmente as aves.

E Alter do Chão? Por que praia deixou de fazer parte do roteiro turístico desses navios?
Acho que é uma prova que os turista estão mais interessados em observação de animais, área que a várzea é imbatível. Uma outra razão foi a lastimável perda do Centro para a Preservação da Ciência, Arte, Cultura Indígena que tinha lá na vila."

domingo, 8 de novembro de 2009

Poesia de Quinta

por: Deíla Maia


Pessoal,
A Poesia de Quinta de hoje faz uma reflexão acerca dos nossos tempos atuais, em que a tecnologia deveria facilitar nossas vidas, no entanto, de um modo geral, andamos cada dia mais ocupados e "sem tempo". Lembro até de uma entrevista da minha candidata à Presidência da República (Marina da Silva), quando ela disse que de vez em quando uma vez ela se pegou reclamando que o microondas está demorando 3 minutos para esquentar a comida e, de repente, ela se lembrou da época em que ela morava no Acre e tinha que ir cortar lenha na mata para poder cozinhar...Ofereço a Poesia de Quinta de hoje aos meus queridos primos de Fortaleza, DENIS e NATAN, que tanto de maneira virtual como real estão sempre presentes na minha vida.
Beijos,
Deíla



Paradoxo do Nosso Tempo
George Carlin

"Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente. Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde,acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais, perdemos tempo demais em relações virtuais, e raramente estamos com Deus.Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar arua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo,mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.Construímos mais computadores para armazenar maisinformação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta;do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'.Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elasnão estarão aqui para sempre.Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo,pois não lhe custa um centavo sequer.Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro. Por isso, valorize sua familia, seus amores, seus amigos, a pessoa que lhe ama, e, aquelas que estão sempre ao seu lado."

PS: A leitura excessiva destes textos pode ocasionar dependência cultural.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Poesia de Quinta



Pessoal,
A Poesia de Quinta de hoje é especialmente bela e trata de um tema muito importante nas nossas vidas, pelo menos na minha vida é um tema essencial: AMIZADE!!!!!
Não conheço a autora da poesia Wandrea Marcioni, mas o que importa mesmo é a beleza da obra.
Ofereço a Poesia de Quinta de hoje, em especial, para minha amiga Nair, que está hoje em SP. Torço muito por vocês!!!!
Um beijo também a todos os meus amigos, próximos e distantes, e aproveito para dizer-lhes que não há distância para quem mora no coração!!!!!
Beijos
Deíla

L'amitié
A Amizade
Wandréa Marcinoni

Beaucoup de mes amis sont venus des nuages
Muitos de meus amigos vieram das nuvens,
Avec soleil et pluie comme simples bagages
Com o sol e a chuva como bagagem.
Ils ont fait la saison des amitiés sincères
Fizeram a estação da amizade sincera,
La plus belle saison des quatre de la terre
A mais bela das quatro estações da terra.
Ils ont cette douceur des plus beaux paysages
Têm a doçura das mais belas paisagens,
Et la fidélité des oiseaux de passage
E a fidelidade dos pássaros migradores.
Dans leurs cœurs est gravée une infinie tendresse
E em seu coração está gravada uma ternura infinita,
Mais parfois dans leurs yeux se glisse la tristesse
Mas, as vezes, uma tristeza aparece em seus olhos.
Alors, ils viennent se chauffer chez moi
Então, vêm se aquecer comigo,
Et toi aussi tu viendras
e você também virá.
Tu pourras repartir au fin fond des nuages
Poderá retornar às nuvens,
Et de nouveau sourire à bien d'autres visages
E sorrir de novo a outros rostos,
Donner autour de toi un peu de ta tendresse

Distribuir à sua volta um pouco da sua ternura,
Lorsqu'un autre voudra te cacher sa tristesse
Quando alguem quiser esconder sua tristeza.
Comme l'on ne sait pas ce que la vie nous donne
Como não sabemos o que a vida nos dá,
Il se peut qu'à mon tour je ne sois plus personne
Talvez eu não seja mais ninguém.
S'il me reste un ami qui vraiment me comprenne
Se me resta um amigo que realmente me compreenda,
J'oublierai à la fois mes larmes et mes peines
Me esquecerei das lágrimas e penas.
Alors, peut-être je viendrai chez toi
Então, talvez eu vá até você aquecer
Chauffer mon cœur à ton bois
Meu coração com sua chama.

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Bandeira da ASDECON

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ASSOCIAÇÃO DOS DESCENDENTES DE CONFEDERADOS AMERICANOS NA AMAZÔNIA

Brasão da família Vaughan

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ESCLARECIMENTO / EXPLICATION

Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada.
A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.
Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.
Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro.

We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.