Em 1927, Henry Ford, involuntariamente, tornou-se o precursor dos malfadados projetos megalomaníacos de ocupação da Amazônia. A idéia do gênio da indústria automobilística soa hoje como uma verdadeira extravagância. Consistia na construção de uma fábrica de borracha natural no interior do Pará para fugir do monopólio do produto imposto pelos ingleses naqueles tempos.Para viabilizar o plano, o empresário despachou de Detroit dois navios que aportaram às margens do rio Tapajós carregando os materiais para erguer não só a indústria mas também uma cidade inteira, com vilas ao estilo americano, escolas e hospital. A força de trabalho misturava executivos americanos, caboclos e aventureiros vindos de todas as partes do país e do mundo. "Todos são admitidos nas fábricas, exceto os dementes e os loucos", registrou na época o jornal O País, do Rio de Janeiro.A Fordlândia localizava-se no município de Itaituba, perto da cidade de Santarém (noroeste do Pará); o vilarejo acabou se revelando um fiasco completo. Um fungo praticamente dizimou a plantação de 1,5 milhão de seringueiras e o choque cultural entre os americanos e o povo local transformou num inferno a rotina de trabalho. Num dos episódios mais tensos, que ficou depois conhecido como "A revolta das panelas", os caboclos depredaram o refeitório, pois sua dieta de peixe e farinha havia sido substituída por espinafre e outros produtos estranhos à sua cultura culinária. Em razão de tantos problemas, a direção da fábrica resolveu deslocar as atividades para Belterra, cidade mais próxima do rio Tapajós. A iniciativa também fracassou. Em 1945, derrotado, Ford fechou as portas de sua filial amazônica, levando consigo um prejuízo de mais de 100 milhões de dólares, em valores atualizados. O empresário vendeu as terras para o governo brasileiro por 250 mil dólares.Por Sérgio Ruiz Luz (jornalista) Mapa de localização da Fordlândia. O trecho destacado no mapa refere-se a uma viagem feita por um funcionário da Ford, em agosto de 2003 (ano do centenário da companhia), a bordo de um Ford Ecosport que percorreu 3.500 km de Camaçari (BA) ao vilarejo no Pará.
fontes:
http://www.miniford.com.br/?load=mod1&idm=57
http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1013248-7823-ABC+DA+AMAZONIA+FORDLANDIA,00.html
http://carrosantigos.wordpress.com/2009/10/13/as-plantacoes-de-seringa-de-henry-ford/
http://belterra.redemocoronga.org.br/2009/07/28/belterra-do-projeto-de-plantio-de-seringa-a-cidade/
Postar um comentário
Esclarecemos que em função de erros cometidos por ocasião das escriturações nos cartórios de Santarém, durante os registros de nascimentos, diversas famílias de origem confederada (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc...) tiveram seus nomes escriturados de forma errada. A família VAUGHAN, por exemplo, assumiu algumas formas diferentes de escrituração: Vaughon, Waughan e Wanghon.Recentemente alguns descendentes da família VAUGHAN e de outras famílias, com o auxílio de advogados e seguindo as árvores genealógicas, efetuaram as correções devidas nos cartórios locais e passaram a escrever corretamente os seus nomes.Devido a pronúncia do nome VAUGHAN ser diferente da forma que é escrita, alguns descendentes passaram a adotar a denominação de “Von”, mas tão somente para facilitar o entendimento da leitura, sem alterar a forma de registro. We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.
We clarified that in terms of errors committed during the notary records in Santarém, in the records of births, several families of confederates (Wallace, Hennington, Rhome, Pitts, Riker, Vaughan, Jennings, etc ...) had their names entered in wrong. The family VAUGHAN, for example, took a few different ways to book: Vaughon, Waughan and Wanghon. Recentemente VAUGHAN some descendants of the family and other families with the help of lawyers and following the tree, made the necessary corrections in notary places and began to write their names correctly. Due to the pronunciation of the name VAUGHAN be different from the way it is written, some descendants moved to adopt the name of "Von", but only to facilitate the understanding of reading, without changing the way of record.
Nenhum comentário:
Postar um comentário